SETECIDADES
Evandro Enoshita
Do Diário do Grande ABC
Quem esteve no Sacolão Saúde, no Centro de São Bernardo se deparou com um lacre da Vigilância Sanitária interditando o estabelecimento. O motivo: problemas de higiene na manipulação de itens de origem animal e condições básicas de limpeza.
Clientes assíduos do sacolão desde a sua inauguração, em 1984, os aposentados Valter Salum, 65 anos, e Maria Almeida, 71, ficaram surpresos ao notarem que o estabelecimento estava interditado pela Vigilância Sanitária desde segunda-feira. "Sempre gostei daqui, e não tenho reclamação alguma. Gosto muito do queijo e das frutas e vegetais que eles vendem aqui. A mercadoria é muito boa", contou Maria.
O sacolão estava de portas fechadas até a tarde de ontem, quando o Diário chegou ao local. Nesse momento, os próprios funcionários do sacolão abriram as portas e romperam os lacres do estabelecimento. Questionados sobre o motivo da interdição, e se eles receberam autorização para reabrir o sacolão, os funcionários limitaram-se a informar que foram orientados para tal, sem explicar de quem teria partido a ordem.
A Prefeitura de São Bernardo destacou que o estabelecimento "está parcialmente interditado", o que significa que ele está autorizado a reabrir as portas, mas está impedido de vender produtos de origem animal, como carnes e ovos.
Procurados pelo Diário, representantes do Grupo NK - empresa responsável pelo Sacolão Saúde - não foram encontrados.
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