do Renato Cruz
A Microsoft anunciou ontem (22/7) que o Windows 7 está pronto, e que os fabricantes de microcomputadores vão começar a receber a versão definitiva do sistema operacional, para se prepararem para o lançamento comercial, marcado para 22 de outubro. "Estamos entregando o produto no prazo, e tivemos uma participação incrível de nossos parceiros", disse ontem Rich Reynolds, gerente-geral de Marketing Comercial do Windows, por teleconferência. A versão enviada aos fabricantes é chamada de Release To Manufacturers (RTM).
A maior empresa de software do mundo tem o desafio de evitar os problemas que aconteceram no lançamento do Windows Vista, que não foi recebido com muito entusiasmo pelos consumidores. Lançado há três anos, o Vista representou uma ruptura em relação à versão anterior, o Windows XP. Para reforçar a segurança, a Microsoft modificou o núcleo (kernel) do Windows, o que fez com que o Vista não fosse compatível com vários equipamentos e aplicações existentes no mercado.
Além disso, o sistema operacional tinha exigências mínimas de configuração do computador que não eram comuns na época. Por causa disso, foi considerado um software lento e pesado. O consumidor doméstico chegava a ficar confuso com os recursos de segurança, que muitas vezes exigiam sua intervenção. As primeiras reações ao Windows 7, pelo menos por enquanto, têm sido mais positivas.
"Quando o Vista foi lançado, havia muito mais incerteza sobre a compatibilidade com a base de aplicações", afirmou Tom Norton, responsável por Serviços Microsoft na fabricante de computadores HP. O Windows 7 tem o mesmo núcleo que o Vista e, por isso, 90% dos programas que rodavam no Vista também funcionavam na versão de testes do novo sistema operacional. Segundo a Microsoft, 95% dos equipamentos existentes funcionam no Vista e 94% no Windows 7.
Mais informações no Estado de hoje ("Microsoft conclui o sucessor do Vista", p. B16).
Nenhum comentário:
Postar um comentário