do Ponte Aérea de
Nunca, como nas últimas semanas, a Polícia Militar carioca somou tantas e tão evidentes malfeitorias. Na Polícia Civil já não há reservas em relação à crescente participação de PMs na venda de fuzis para quadrilhas de traficantes. E da maneira mais torpe que seria possível imaginar: apreendem-se em operação contra uma facção as armas que serão entregues dias depois a um grupo rival.
A vileza foi descoberta em julho, como consequência da escassez de fuzis nas mãos de traficantes. As armas teriam começado a rarear depois que Exército e Polícia Federal resolveram, finalmente, botar os olhos sobre as trilhas pelas quais esse material chega aos morros da cidade. Apertada a oferta, o preço de um fuzil passou para quarenta mil reais – ouro em pó, portanto.
Por isso, relatam policiais civis, operações da PM nos morros têm rendido muita droga e, entre as armas aprendidas, só aparece meia dúzia de pistolas. Nos últimos dias começaram a surgir também espadas Ninja, que os bandidos usariam para decapitar inimigos.
Nesta quinta-feira, 13, porém, a ousadia chegou ao ponto extremo. Um Golf prata, roubado e usado por bandidos que fizeram um arrastão, na terça-feira, no túnel Santa Bárbara, em Botafogo, foi abandonado em frente ao cemitério São João Batista. Além de alguns arranhões e da falta do som, o resto estava intacto. Encontrou-o a PM e, até ser levado ao pátio da delegacia, o automóvel foi completamente depenado.
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