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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

TRAFFIC tenta salvar a ARENA palmeirense


Estive ontem, no Parque Antártica, e acompanhei o evento que selou a parceria entre WTORRE, TRAFFIC e Palmeiras.

Pude perceber que a situação da Arena não é nada fácil.

A direção palmeirense, esperta, percebendo que a WTorre não possui cacife para a empreitada, recorreu à J.Hávilla.

É a TRAFFIC que terá a missão de viabilizar o projeto.

A WTorre, como era esperado, arrotou peru, mas mal conseguiu engolir a mortadela.

Há chances, agora, da Arena sair.

Mas o caminho ainda é longo.

É necessária a aprovação deste contrato no Conselho, além, é claro, de alguns trâmites burocráticos de difícil solução.

Durante a entrevista coletiva, questionei um Walter Torre visivelmente tenso.

Perguntei sobre a afirmação que fizera a mim, em seu escritório, de que somente seria viável a construção de uma Arena se ela pudesse comportar partidas de Copa do Mundo.

Torre desconversou e disse que entendi errado o que ele havia me dito.

Minha segunda pergunta foi muito dura, e causou "frisson" entre os "Ostras Virtuais" presentes, e em alguns conselheiros do clube.

Cheguei a ser vaiado e hostilizado por eles, como se isto, de alguma maneira, me importasse.

Relatei para o dono da WTorre as diversas irregularidades cometidas por sua empresa.

Dique Seco, morte de funcionários, dívida de R$ 1 Bilhão na praça, etc.

Só consegui obter a resposta com a ajuda de Luis Gonzaga Belluzzo, que repreendeu Ostras e Conselheiros, dizendo que o Palmeiras é um local democrático, onde a liberdade de expressão era garantida, e que eu tinha o direito de fazer aquele questionamento, assim como o WTorre de respondê-lo, com a mesma dureza.

Torre respondeu, devagar, mas absoltamente desconcertado.

Sobre sua dívida, jogou a culpa nos métodos de análise do Governo, dizendo que possui imóveis alugados que garantem o pagamento.

Sobre o Dique Seco fiquei até constrangido, tamanha as mentiras que contou para se defender.

No final, foi aplaudido por Ostras e Conselheiros, cegos, como aqueles mais de trezentos corinthianos que aplaudiram, no Parque São Jorge, o discurso de Kia Joorabchian.

A situação da Arena é esta.

WTorre virou coadjuvante.

Quem dá as cartas agora é a TRAFFIC.

O Palmeiras virou comissionado do Estádio.

Receberá 5 % de tudo que for comercializado.

E ficará com as rendas.

Se vingar, o negócio é bom demais.

Para as parceiras.

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