Vejo lá e ponho aqui

sábado, 6 de agosto de 2011

É possível ter prazer no sexo anal, @SandyLeah ?

É possível ter prazer no sexo anal, @SandyLeah ?: "













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Empurra ai mãe…

Empurra ai mãe…: "


Empurra ai mãe… é um artigo originalmente publicado no FAIL Blog

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Diário da Dilma: Em terra de saci, calça vale para dois

Diário da Dilma: Em terra de saci, calça vale para dois: "

“DIÁRIO DA DILMA”, PUBLICADO NA EDIÇÃO 59 DA REVISTA PIAUÍ



1º de julho – Neste inverno, resolvi fazer algo de diferente: ficar no Palácio da Alvorada, no sofá, tomando chá de camomila. Cancelei minha visita ao Paraná. Imagina o frio que está fazendo lá. Estou com uma enxaqueca brava. Fiquei mexida com a demissão do Palocci. Alterou meus hormônios. São Longuinho, São Longuinho, dou três pulinhos se não tiver que demitir ninguém este mês.


2 de julho – Foi-se o presidente que melhor soube usar o laquê. O que ele conseguia fazer com uma mecha rebelde era impressionante. Decretei luto de sete dias. Serginho Cabral soube que eu estava na pior e me chamou para um fim de semana na Bahia. Disse que me buscava de jatinho. Perguntei se o Pezão também ia. Quisera eu ter um vice tão divertido como o do Cabral. Vou fazer que nem o Lula e parar de ler jornais. É só denúncia, tragédia, miséria! Agora, pegaram o ministro dos Transportes para Cristo. Ninguém comenta que eu fiz a sobrancelha.


3 de julho – Descobri o nome do rapaz que toca os Transportes. Abelardo Nascimento. O Lula não tinha me passado. São essas coisas que atrapalham. Abri meu laptop e me deparei com uma foto do Edison Lobão, de sunga e óculos escuros, correndo no lago Paranoá. Esses hackers passaram dos limites. Dito isso, o homem está em forma. Domingo armei uma tranca aqui e descobri uma coisa chata: a Gleisi roubou na marcação dos pontos. Depois, fiquei até na dúvida. Será que ela roubou ou errou a conta? Ficou um clima chato à beça. Ufa, escapei por pouco! Imagina se eu tivesse ido naquela roubada do Serginho na Bahia! Pé de pato, mangalô três vezes.


4 de julho – Acordei com a pá virada e pedi uma reunião urgente com esse pessoal do Dnit. Olhei no olho de cada um deles e parti pra ofensiva: “Vocês são moleques, moleques!” Dei um soco na mesa, pedi um absinto sem gelo e virei de um gole só. Antes de sair batendo a porta, peguei o Juvenal Nascimento pela gola e soltei: “Serei o teu pior pesadelo!” Só depois me lembrei de que o nome dele é Alcides. Dane-se. Como se não bastasse, apareceu o Patriota para me dizer que precisava ir à posse da nova primeira-ministra da Tailândia. Logo em seguida, o Mercadante me avisou que também ia. Quando recebi recado do Jobim sublinhando a importância histórica das relações entre as forças armadas do Brasil e da Tailândia, fiquei com a pulga atrás da orelha. Dilminha não é boba. Abri o laptop, consultei o UOL, e tiro e queda: a sirigaita é bonitinha. Vetei a viagem de todo mundo. Homem é fogo. Pedi para a Ideli cancelar minha ida à Flip. Peguei implicância daquele Lanzmann. E vai que o Zé Celso cisma de me tirar a roupa.


6 de julho – Finalmente Frederico Nascimento pediu demissão. Contei no relógio para ninguém dizer que é mentira: em cinquenta segundos, o Temer me ligou duas vezes e mandou três SMS recomendando gente do PMDB para a pasta.


7 de julho – Fui ao Rio inaugurar o teleférico no morro do Alemão. Mesmo com todos os problemas, o Serginho continua um pândego. Assim que cheguei, ele mandou: “Dilminha, aqui em cima não tem perigo de algum bueiro explodir.” Mas ele cancelou nosso voo pela orla num zepelim emprestado pelo Eike. Que pena, o dia estava lindo.


8 de julho – Vovó Rousseff sempre dizia: “Dilminha, em terra de saci, calça vale para dois.” Nunca soube o que isso quer dizer, mas acho que serve para essa situação no Dnit. Mandei minha tia suspender o cheque para o pai de santo. Era para abrir caminho, e não para fechar o Ministério dos Transportes inteiro. Se a gente não explica tudo, dá nisso.


9 de julho – Sabadão à noite. Preparei um Campari com limão, cortei umas lascas de parmesão e pus Altemar Dutra na vitrola. Me identifico com aquela canção que diz “Sentimental eu sou, eu sou demais…”. Cochilei pensando no Lobão. Babei na almofada e quase caí do sofá.


10 de julho – Fui ver o filme novo do Woody Allen. Tão bonitinho. Queria tanto pegar uma carruagem para voltar até Hollywood, ali pelos anos 40. Imagina só tomar um vinho com o Clark Gable. Sonhar é bom porque a gente faz isso sozinha. Imagina submeter minhas divagações à plenária do PT? O pessoal ia votar uma visita à Sierra Maestra. Aquele calorão, aquela impossibilidade de passar a roupa e ir no cabelereiro.


12 de julho – Abilio Diniz ligou para pedir uma ajuda nessa história do Carrefour. Deixei ele ouvindo a Internacional Comunista por vinte minutos antes de transferir a chamada para o meu ramal. Quando atendi, ele disse ter entendido o recado. Esses homens de negócio são espertos.


13 de julho – Recebi o pessoal para um chá dançante. Comemoramos seis meses de governo. Botei um pretinho básico e ensaiei uns passos de boogie-woogie com mamãe. Foi a única parte boa. A verdade é que entreter sozinha toda essa macacada não dá. É aliado demais! E a Ideli está ajudando pouco. Quem tem que fazer happy hour com essa turma é ela, mas não há Cristo que a faça ficar depois do expediente. Ela corre para o marido. É um grude que dá até enjoo. É ele que faz escova no cabelo dela. Pensa que é segredo? Nada! Ela conta pra todo mundo!


17 de julho – Gilbertinho Carvalho me entregou um documento para assinar, e quando fui ver era um protocolo de cooperação entre o Ministério de Minas e Energia e o governo da Tailândia. Não! “Mas e o tungstênio?”, veio o recado aflito do Lobão. Não! Não! Não!


18 de julho – A Cristiana Lôbo está com um topete magnânimo, menina. Durinho. Parece uma marquise. Que laquê será que ela usa?


19 de julho – Gabrielzinho vai ficar aqui em casa até o final da semana. Vou mimar muito esse menino! Netinho muito rico, é o que ele é.


22 de julho – Recebi aquele blogueiro do Globo no Palácio, aquele gordão moreno. Como come, o gajo! Repetiu três vezes a sobremesa. Estava com um sapato tão horrendo que tive dificuldade em desviar o olhar. O Gabrielzinho conseguiu fazer mais birra do que o ACM Neto. Chorou a noite toda. Li o Manifesto Comunista em voz alta até ele pegar no sono.


23 de julho – Quem é essa Amy Winehouse? Como diria minha tia-avó, está morrendo gente que nunca morreu antes. Adorei minha entrevista para o Globo. Bem que o João Santana disse: nunca deixe de mimar os blogueiros governistas.


26 de julho – Para não dizer que não ligo para as cotas, coloquei o Pelé na Copa do Mundo.


27 de julho – Jobim é um fanfarrão. Foi contar que votou no Serra. Ele sabe que minha cota de demissões já estourou, senão ia se ver comigo. Guidinho Mantega anunciou nosso plano para conter a especulação e estabilizar o dólar. Alíquota pra cá, derivativos para lá, ô papo chato. Mas, segundo o Santana, é preciso falar assim quando aumentamos um imposto. Fui chamada às pressas para ver Gabrielzinho dizer a sua primeira palavra. Ele balbuciava “deníti” sem parar. Melhor mandar esse menino logo para casa.


28 de julho – Acho podre de chique aquele chapeuzinho de banda da princesa Kate. Fiquei morrendo de inveja dela. Foi com o seu príncipe para Hollywood e conheceu um monte de artista. E eu aqui, com Paulo Bernardo, Guido, Gilberto, Mercadante e companhia bela… E fazendo a mala para ir ao Peru ver o Mala, o Evo e aquele uruguaio bigodudo.

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Ordem do dia

Ordem do dia: "

“Não cabe aos militares gostar ou não gostar de uma indicação da presidente da República. Temos que aprender a trabalhar para depois ver se vai dar certo ou não.”


Lula, sobre a substituição de Nelson Jobim por Celso Amorim no Ministério da Defesa, avisando aos militares que precisam aprender a trabalhar ─ coisa que o ex-presidente deixou de fazer em 1977 ─ para saber se vai dar certo ou não a ideia de escolher o Pintassilgo do Planalto para chefiar as Forças Armadas.

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Escola com Criança Esperança e AfroReggae é a pior do Rio. É óbvio: criança precisa aprender matemática; ela já sabe bater lata

Escola com Criança Esperança e AfroReggae é a pior do Rio. É óbvio: criança precisa aprender matemática; ela já sabe bater lata: "

Escola boa ministra português, matemática, ciências etc, num ambiente de disciplina, de ordem, em que o professor ensina, e o aluno aprende. Trata-se de uma obviedade, de uma tautologia. Mas esse conteúdo tem de ser repetido dia após dia porque poucas áreas estão tão sujeitas à feitiçaria entre modernosa e esquerdopata como a educação. As crianças são pilotos de prova de ONGs que nem sequer são especializadas na área. A reportagem abaixo é um tanto chocante, especialmente porque toca numa das vacas sagradas dos descolados do morro e do asfalto: a tal AfroReggae. Estamos diante de um daqueles casos em que se pode até chutar o traseiro de Jesus Cristo, mas não ouse questionar o “intelectual” e “pensador” José Jr, o chefão da ONG. Ele opinou até sobre os assassinatos no Pará…


Sabem por que a escola em que funcionam o Criança Esperança e o AfroReggae é a pior do Rio? Eu explico: criança precisa aprender português, matemática e ciências. Ela não precisa aprender a bater lata e a dançar. Isso ela faz sozinha, sem a ajuda do professor. Experiências como a que há lá só servem à exibição turística e contentam a tese de alguns descolados. Escola não pode ser campo de concentração, mas também não é clube de recreação. A inversão de valores é tal no Morro do Cantagalo, como vocês verão, que há alunos por lá que acham tudo uma maravilha; só a escola é que atrapalha um pouco…


Por Raphael Gomide:

O Complexo Rubem Braga, no Morro do Cantagalo, em Ipanema, abriga o Espaço Criança Esperança, da Rede Globo, o AffroReggae, o projeto Dançando para não Dançar e o Ciep Presidente João Goulart, da Secretaria Municipal de Educação. Já visitaram o local, inúmeras vezes, o prefeito Eduardo Paes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidenta Dilma Rousseff e o governador Sérgio Cabral. A primeira-dama da França, Carla Bruni já esteve no complexo, que recebe visitas diárias de turistas estrangeiros. O conjunto de favelas Cantagalo/Pavão-Pavãozinho recebeu R$ 71 milhões em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), um elevador panorâmico que virou ponto turístico e uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), instalada em 2009.


Paradoxalmente, apesar da permanente atividade cultural, da estrutura, da projeção e da atenção política, a escola municipal de Ipanema foi a que teve pior desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) entre as 970 avaliadas da rede municipal do Rio, 1,8 nos anos finais do Ensino Fundamental. No ano anterior, a nota havia sido 3,7. Na Prova Rio, feita em 2010, o resultado também foi ruim: 3,6, deixando a João Goulart em 683º, ainda no pior terço das escolas municipais. Nos anos iniciais do Ideb, resultado também decepcionante: é a segunda pior nota, 3,1, entre os colégios do município; no Ide-Rio (Índice de Desenvolvimento de Educação Rio), teve a 960ª posição, com 3,4.


“Os professores não passam muito as coisas. Não me surpreende em nada essa nota. É ruim. Os alunos não prestam atenção, por isso não sabemos nada. Os professores saem da sala quando os alunos estão fazendo bagunça. Só às vezes tem dever de casa. A aula é boa, mas os alunos bagunçam. Depois da refeição, todo mundo joga tangerina, fruta, um no outro, jogam comida debaixo da mesa, pegam a colher e a fazem de catapulta para jogar arroz…”, conta Joice Santos.


A entrada da João Goulart é uma porta de vidro, ladeada por uma bandeira do Brasil em um mastro. Dali, vêem-se uma escada com corrimão e, à direita, andaimes, carrinhos de transporte de material de obra, uma escada desmontável e tapumes - provavelmente restos de uma obra recente. A cinco metros da porta da escola está o projeto Criança Esperança, da Rede Globo; a outros 10 metros, o projeto Dançando para não Dançar; no andar de baixo, o grupo cultural Affroreaggae. Na sexta-feira (29), um grupo de cerca de 30 estrangeiros estava no local, rotina quase diária desde a instalação do elevador.


Caroline Corrêa, 14 anos, estudou na escola João Goulart até a 3ª série, mas saiu porque “não estava aprendendo nada”. Foi para a Escola Municipal Roma, uma das mais bem colocadas no município, com Ideb de 5,4 nos anos finais, o triplo da nota do ex-colégio. “É muita diferença”, disse Caroline.


“É curioso, mas nem tão surpreendente. Há muito preconceito no Brasil, muita desigualdade. O governo não está nem aí para a educação. Se a economia está bem, então está tudo ótimo. Mas educação é chave para um país. Parecem estar fazendo o mesmo que a Austrália: evitam educar os aborígenes para não perderem poder”, disse Ruth Hienna, de origem afro-aborígene.


A secretária de Educação, Cláudia Costin, afirmou ao iG que o mau resultado da João Goulart, divulgado em julho de 2010, também deixou todos no órgão “chocados”, por conta do “ambiente cultural rico” que cerca a escola. A secretaria mudou a direção e a coordenação pedagógica da escola este ano e instituiu uma série de programas de reforço e estendeu o horário de funcionamento para sete horas diárias.




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