Vejo lá e ponho aqui

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Venceu o prazo de validade do Lula?

Altitude mais alcoolitude é prejudicial à saúde. Ontem, já rumo a Davos, a pressão de Lula foi a 18x12. O avião parou em Recife e Lula foi levado direto ao Hospital Português. Não vai mais a Davos. Deveria ir menos à Escócia.


--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

AGARRE-SE AO CRUCIFIXO E BENZA-SE COM ÁGUA BENTA. FREI BETTO CRIOU O SEU PRÓPRIO PAI-NOSSO

Frei Betto — aquele, vocês sabem — botou outro dia Santa Tereza De Ávila pra transar com Che Guevara… É, gente, transar mesmo, aquilo naquilo, aquele negócio de endurecer sem perder a ternura, vocês sabem do que falo. Imaginou que de tal intercurso divino-comunista-carnal, nasceria um libertador. Escrevi a respeito: depois do bebê de Rosemary, só o bebê de Frei Betto seria mais assustador.

Os jornais deram amplo espaço ao 100º aniversário de Maria Amélia Buarque de Holanda, mulher do historiador Sérgio Buarque e mãe do sambista Chico Buarque. Um evento realmente invulgar, convenhamos!

Fez-se uma grande e justa festa no apartamento de Chico. Lula estava lá etc e tal. O que me deixou chocado foi saber que Frei Betto, aquele que acabou com a virgindade de Santa Tereza, leu a sua versão do Pai-Nosso. Sim, ele tem o seu próprio Pai-Nosso. Esse grande comunista católico — como se isso fosse possível! — resolveu preencher algumas omissões cometidas por Jesus Cristo.

Ele achou que o filho de Deus não mandou bem, que correções se faziam necessárias. Leia a versão de Betto. A propósito: não o condenarei, leitor, se você o fizer agarrado a um crucifixo, mastigando um dente de alho, não sem, antes, persignar-se com água benta. Lá vai.

Pai-nosso que estais no céu, e sois nossa Mãe na Terra, amorosa orgia trinitária, criador da aurora boreal e dos olhos enamorados que enternecem o coração, Senhor avesso ao moralismo desvirtuado e guia da trilha peregrina das formigas do meu jardim,

Santificado seja o vosso nome gravado nos girassóis de imensos olhos de ouro, no enlaço do abraço e no sorriso cúmplice, nas partículas elementares e na candura da avó ao servir sopa,

Venha a nós o vosso Reino para saciar-nos a fome de beleza e semear partilha onde há acúmulo, alegria onde irrompeu a dor, gosto de festa onde campeia desolação,

Seja feita a vossa vontade nas sendas desgovernadas de nossos passos, nos rios profundos de nossas intuições, no vôo suave das garças e no beijo voraz dos amantes, na respiração ofegante dos aflitos e na fúria dos ventos subvertidos em furacões,

Assim na Terra como no céu, e também no âmago da matéria escura e na garganta abissal dos buracos negros, no grito inaudível da mulher aguilhoada e no próximo encarado como dessemelhante, nos arsenais da hipocrisia e nos cárceres que congelam vidas.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e também o vinho inebriante da mística alucinada, a coragem de dizer não ao próprio ego, o domínio vagabundo do tempo, o cuidado dos deserdados e o destemor dos profetas,

Perdoai as nossas ofensas e dívidas, a altivez da razão e a acidez da língua, a cobiça desmesurada e a máscara a encobrir-nos a identidade, a indiferença ofensiva e a reverencial bajulação, a cegueira perante o horizonte despido de futuro e a inércia que nos impede fazê-lo melhor,

Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e aos nossos devedores, aos que nos esgarçam o orgulho e imprimem inveja em nossa tristeza de não possuir o bem alheio, e a quem, alheio à nossa suposta importância, fecha-se à inconveniente intromissão,

E não nos deixeis cair em tentação frente ao porte suntuoso dos tigres de nossas cavernas interiores, às serpentes atentas às nossas indecisões, aos abutres predadores da ética,

Mas livrai-nos do mal, do desalento, da desesperança, do ego inflado e da vanglória insensata, da dessolidariedade e da flacidez do caráter, da noite desenluada de sonhos e da obesidade de convicções inconsúteis,

Amemos.



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Blockbuster bonanza: Big movies to look out for in 2010

By Olivia Sterns for CNN
January 12, 2010 -- Updated 0308 GMT (1108 HKT)
Tim Burton's adaptation of "Alice in Wonderland" is one  of 2010's most anticipated movies.
Tim Burton's adaptation of "Alice in Wonderland" is one of 2010's most anticipated movies.

STORY HIGHLIGHTS
  • Blockbuster remakes, adaptations and sequels are in store for 2010
  • Get ready for new installments of "Toy Story," "Harry Potter," "The Twilight Saga" and more
  • Epics, fantasies will dominate with "Robin Hood," "Prince of Persia," "Alice in Wonderland"

London, England (CNN) -- After taking fewer risks in an uncertain economy, Hollywood is hoping this year's crop of sequels, remakes and CGI spectaculars will be safe bets at the box office.

Despite this, there is still lots to get excited about.

Tim Burton's "Alice in Wonderland," Christopher "Batman" Nolan's new sci-fi thriller "Inception" and Martin Scorsese's spooky asylum tale "Shutter Island" are just some of the big movie events coming your way in the next 12 months.

The Screening Room has trawled through the rest to bring you what we hope is, if not a definitive list, at least a good starting point in the quest for some of the biggest and most exciting movies coming up this year (bear in mind that release dates can change).

So, without further ado, here is The Screening Room's at-a-glance guide to the movies likely to fill a cinema near you in 2010...

JANUARY

'The Book of Eli,' (Albert Hughes)
Starring: Denzel Washington, Gary Oldman, Mila Kunis
The Scoop: A post-apocalyptic tale in which one man travels across America to to protect a sacred book that holds the secrets to saving mankind.
Genre: Action/Drama
Watch the trailer
here

CORRECTION
An earlier version of this article incorrectly reported that a sequel to James Cameron's "Avatar" was slated for release in 2010.

FEBRUARY

'Shutter Island' (Martin Scorsese)
Starring: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Emily Mortimer, Michelle Williams
The Scoop: Martin Scorsese's adaptation of the 2003 best-selling crime thriller novel by the same name tells the frightening story of two men trapped in a prison for the mentally ill in 1950s America.
Genre: Action/Thriller
Watch the trailer here

'The Wolfman,' (Joe Johnston)
Starring: Benicio Del Toro, Emily Blunt, Hugo Weaving and Anthony Hopkins
The Scoop: Del Toro stars as a good-natured man who transforms into a savage wolf by moonlight in this special effects-packed horror remake set in 19th century England.
Genre: Horror/Thriller
Watch the trailer here

MARCH

'Alice in Wonderland,' (Tim Burton)
Starring: Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Mia Wasikowska
The Scoop: Movie goer's appetites have been whetted by early trailers for Tim Burton's surreal 3D tale based on Lewis Carroll's surreal children's classics, which combines live action and animation.
Genre: Adventure/Fantasy
Watch the trailer here

APRIL

'Date Night,' (Shawn Levy)
Starring: Tina Fey, Steve Carell, Mila Kunis and James Franco
The Scoop: A stuck-in-a-rut-couple rediscovers their passion after a case of mistaken identity turns a romantic night out into a high-stakes crime chase in New York City.
Genre: Romantic Comedy
Watch the trailer here

'Wall Street 2: Money Never Sleeps' (Oliver Stone)
Starring: Shia LaBeouf, Susan Sarandon, Charlie Sheen, Michael Douglas, Carey Mulligan, Josh Brolin and Frank Langella
The Scoop: After 20 years in jail, disgraced financier Gordon Gekko teams up with a young trader to warn the world of the impending financial crisis. After the actual global financial slowdown, audiences might just be primed for a financial thriller.
Genre: Drama/Thriller

MAY

'Prince of Persia: The Sands of Time,' (Mike Newell)
Starring: Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley and Alfred Molina
The Scoop: Based on the 1989 video game, "Prince of Persia" follows a medieval prince (Gyllenhaal) as he partners with a rival princess (Arterton) to stop the evil Grand Vizier (Kingsley) from starting a sandstorm that could destroy the world.
Genre: Action/Fantasy

'Iron Man 2,' (Jon Favreau)
Starring: Robert Downey Jr., Don Cheadle, Gwyneth Paltrow, Scarlett Johansson, Mickey Rourke, Samuel L. Jackson
The scoop: Now that the world knows of billionaire superhero Tony Stark's escapades, the military wants to get their hands on his incredible inventions in the star-studded follow up to 2008's "Iron Man."
Genre: Action
Watch trailer here

'Robin Hood,' (Ridley Scott)
Starring: Cate Blanchett, Russell Crowe
The scoop: "Gladiator" director Ridley Scott is back together with Crowe, one of his favorite collaborators, in this remake of the epic tale of an altruistic bandit who steals from the rich and gives to the poor.
Genre: Action/Adventure/Drama

'Sex and the City 2' (Michael Patrick King)
Starring: Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Cynthia Nixon, Kristin Davis and Chris Noth
The scoop: After the spectacular success of the first adaptation of HBO's hit TV show "Sex and the City" in 2008, Manhattan's first ladies of fashion are back on the town and taking a trip out to the desert.
Genre: Romantic Comedy/Drama
Watch the trailer here

'Clash of the Titans,' (Louis Leterrier)
Starring: San Worthington, Liam Neeson, Gemma Arterton and Ralph Fiennes
The Scoop: Almost 30 years after the first fantasy film, Perseus, mortal son of Greek god Zeus, is back to take on Medusa and the Kraken to stop their evil from spreading to earth and the heavens.
Genre: Action/Epic
Watch the trailer here

JUNE

'Jonah Hex,' (Jimmy Hayward)
Starring: Josh Brolin, Megan Fox, John Malkovich, Michael Fassbender
The Scoop: In the Wild West, a scarred bounty hunter tracks a voodoo practitioner who plans to on liberate the South by raising an army of the undead.
Genre: Western/Action

JULY

'The A-Team,' (Joe Carnahan)
Starring: Bradley Cooper, Liam Neeson, Sharlto Copley, Quinton 'Rampage' Jackson
The Scoop: A big-screen remake of the 1980s adventure comedy television series that follows the crime-busting antics of B.A.Baracus and his crew of do-good vigilantes.
Genre: Action

'The Twilight Saga: Eclipse,' (David Slade)
Starring: Kristen Stewart, Robert Pattinson and Taylor Lautner
The scoop: The third installment of the teen vampire phenomenon based on Stephenie Meyer's best-selling novels sees Bella forced to choose between vampire love Edward and werewolf friend Jacob.
Genre: Teen/Romance/Vampire

'Inception,' (Christopher Nolan)
Starring: Leonardo DiCaprio, Joseph Gordon-Levitt, Marion Cotillard, Michael Caine
The Scoop: High-concept 3-D sci-fi fantasy that takes place the mind of a blackmailed businessman, from the director who revamped the "Batman" franchise.
Genre: Action/Thriller
Watch the trailer here

'The Karate Kid,' (Harald Zwart)
Starring: Jackie Chan, Jaden Smith
The Scoop: Twelve-year-old Dre Parker (Smith, son of actor Will Smith) moves to China with his mom and learns some killer kung fu moves from maintenance man Mr. Han, finding his own inner strength along the way.
Genre: Action
Watch the trailer here

'Shrek Forever After,' (Mike Mitchell)
Starring (voices): Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz, Antonio Banderas, Julie Andrews, Justin Timberlake, Jon Hamm, Paul McCartney, Amy Sedaris and Maya Rudolph
The Scoop: The jolly green ogre is back for more adventures with most of the original cast voices, but bigger, better C.G.I. effects.
Genre: Animated/Family
Watch the trailer here

'Toy Story 3,' (Lee Unkrich)
Starring (voices): Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Michael Keaton, Whoopi Goldberg and Timothy Dalton
The Scoop: More than 10 years after the last installment, toy-owner Andy goes to college, leaving Woody, Buzz and the toy-box gang to fend for themselves in a day-care center.
Genre: Animated/Family

AUGUST

'Salt,' (Phillip Noyce)
Starring: Angelina Jolie, Liev Schreiber
The Scoop: Angelina Jolie reprises familiar role as kickass spy, this time as Evelyn Salt, a CIA agent on the run after being accused of acting as a Russian spy.
Genre: Action/Thriller

'The Expendables,' (Sylvester Stallone)
Starring: Sly Stallone, Jason Statham, Jet Li, Bruce Willis, Brittany Murphy and Arnold Schwarzenegger
The Scoop: Stallone directs and also co-stars in this action movie as part of a band of mercenaries tasked with overthrowing a South American dictator.
Genre: Action

NOVEMBER

'Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1,' (David Yates)
Starring: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Fiennes and Helena Bonham Carter
The scoop: In the penultimate installment of the wildly popular wizard franchise, boy sorcerer Harry Potter, now nearly a man, faces off with evil Lord Voldemort, his nemesis.
Genre: Adventure/Family/Fantasy

DECEMBER

'The Green Hornet' (Michel Gondry)
Starring: Seth Rogan and Cameron Diaz
The Scoop: Playful former pop music video director, Gondry is sure to add a fanciful twist to the big-screen adaptation of this 1930s masked superhero.
Genre: Action
Watch the trailer here

'Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader,' (Michael Apted)
Starring: Ben Barnes, Skandar Keynes, Georgie Henley, Will Poulter, Eddie Izzard, Liam Neeson
The Scoop: The Pevensie siblings head back to Narnia where they take a dangerous sea voyage with Prince Caspian, fending off a barrage of villainous magical creatures in all forms.
Genre: Action/Fantasy

'Tron Legacy,' (Joseph Kosinski)
Starring: Jeff Bridges, Michael Sheen, Olivia Wilde and Garrett Hedlund
The Scoop: Sam Flynn and his father Kevin (Bridges, star of the 1982 sci-fi hit) fight their way through a super hi-fi video game universe where Kevin has been living for the past 25 years.
Genre: Action/Fantasy
Watch the trailer here

'Gulliver's Travels,' (Rob Letterman)
Starring: Jack Black, Emily Blunt, Jason Segal, Amanda Peet and Billy Connolly
The Scoop: Lemuel Gulliver (Black) finds himself towering over and wrangling with the miniature island creatures of Lilliput in a long-awaited remake of Jonathan Swift's classic 1726 tale.
Genre: Adventure/Family/Fantasy



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Erro é achar que “Lula”, o filme, foi feito para cinema

Quem sabe das coisas é Marcos Araújo, um paulistano de fala mansa e verdades na ponta da língua. Dono de mais de 80 cinemas na periferia da capital e no ABC paulista, olhou para onde soprava o vento e não quis saber de Lula, o filho do Brasil em suas telas. Acertou em cheio. Na terceira semana de carreira, fora do Nordeste contam-se nos dedos os lugares ocupados nas salas de projeção.

Mas erra feio quem carimba como fracasso a marca de 800 mil espectadores em relação aos cinco milhões que os produtores esperavam. Esse era o número de pagantes, de ingressos que sairiam das bilheterias. Lula, o filho… será visto por muito mais gente. Dez vezes isso, talvez. Até outubro, o filme cruzará o país exibido em telões nas praças, nos estádios, nos assentamentos, nas paróquias da pastoral operária. Não faltarão olhos para projeto tão importante a ponto de ser financiado com o dinheiro das estatais.

Aí, sim, …o filho do Brasil se revelará ao seu povo como a mais bem cunhada chapa branca do cinema brasileiro. Só não se verá a saga de Lula, nem a sua predestinação à presidência que, pelo menos no filme, não existem. Saga, sim, está lá com todas as cores a de dona Lindu (aliás, Gloria Pires insuperável), a heroína de verdade nessa história.

O que o filme renova a cada momento é a mulher como bálsamo das agruras terrenas. Marisa Letícia aplaude, incentiva, empurra para a frente um Lula às vezes contemplativo. Lindu é a mulher tenaz, que carrega os fracos nos ombros e abandona o opressor na lama. É a mãe que arranca Lula da profunda depressão que as mortes da primeira mulher e do filho o enfiaram e o devolve aos trilhos da vida. É isso que pula da tela.

A lição – repetida à exaustão – é que a clareza, a serenidade, a persistência, a solução e a força estão ao alcance da mãe (olha a mãe do PAC aí, leitor). Nisso, Lula, o filho do Brasil é um sucesso e cumprirá o projeto de ser assistido por milhões de brasileiros até a eleição. Ou não temos mais centrais sindicais e movimentos sociais para carregá-lo? Equívoco é achar que essa peça foi construída para ser vista nos cinemas.



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

Falta espelho para o lulismo

O chefão das hordas ideológicas que tomaram de assalto as instituições, vulgo "filho do Brasil", chamou o presidente do PSDB de "babaca" por ter dito o que os melhores blogs já dizem há muito tempo: Dilma mente, mente e mente. É Dilmentirosa e Dilmaligna. Mentiu no passado, mente agora e fatalmente mentirá no futuro. Para essa gente, isto é coerência.
Babaca é o povo que votou no lulismo. E babaca persistirá se votar em Dilma.
Sem meias palavras. Nâo sou filho desse Brasil aí.
Para terminar, que ninguém pense que tenho a mínima simpatia por Guerra. Ele apenas disse o que a oposição deveria ter dito há muito tempo.


--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

El corralito

obra_ailer_gonzalez

Cada noche, en el cabaret de un lujoso hotel un empresario europeo va de mesa en mesa haciendo un insólito pedido. Se acerca a los comensales y les explica que cuando llegue la cuenta lo dejen pagar a él, con esos bonos de colores que trae en su bolsillo. A cambio, ellos le darán el importe en pesos convertibles, que después podrá trasmutar en dólares o euros para llevárselos bien lejos. Este hombre es una víctima del corralito financiero que impide a numerosos inversionistas foráneos sacar sus ganancias del territorio nacional. Para que no se desesperen del todo, las autoridades cubanas les permiten consumir a lo largo de la Isla, pagando con papelitos carentes de valor real.

El drama de los fondos congelados toca hoy a numerosos negociantes que se aprestaron a entrar en nuestro escenario económico con la aprobación de la ley de inversiones extranjeras en 1995. Disfrutaban del privilegio de gestionar una firma, condición totalmente vedada a los que hemos nacido aquí. Venían a ser la nueva clase empresarial en un país donde la Ofensiva Revolucionaria de 1968 había confiscado hasta los sillones de los limpiabotas. La cuantiosa plusvalía que lograban sacar los convertía en un objetivo muy atractivo para las jineteras, las casas de alquiler y los miembros de la seguridad del estado. A muchos de ellos se les veía en los restaurantes más caros eligiendo apetitosos manjares y acompañados de mujeres muy jóvenes. Otros, los menos, entregaban regalos adicionales a sus empleados para compensar los bajos salarios en pesos cubanos que les pagaba la empresa empleadora del estado.

Estos representantes de una "avanzada corporativa" estaban dispuestos a perder un poco de capital siempre y cuando pudieran ubicarse –desde ya– en el escenario que algún día sería como un pastel cortado en cuñas. Sin embargo, quienes firmaron contratos y compartieron con ellos  el champán, después de un acuerdo, los consideraban sólo un mal necesario y provisional, una desviación que se erradicaría no bien hubiera terminado el Período Especial. Después de tantas garantías prometidas, hace unos meses les han enseñado las arcas vacías, mientras les repiten "no podemos pagarles". De pronto, estos empresarios han comenzado a sentir la impotencia y el grito –trabado en mitad de la garganta– con que cargamos cada día los cubanos. Todavía, sin embargo, no están tan desprotegidos como nosotros ante la depredación del Estado: un pasaporte de otro lugar les permite irse en un avión y olvidarse de todo.



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Técnica indolor com jatos de plasma pode substituir broca de dentista

BBC Brasil
Atualizado em  21 de janeiro, 2010 - 11:47 (Brasília) 13:47 GMT

Cientistas alemães apresentaram uma nova tecnologia de tratamento dentário a base de jatos de plasma, que, segundo eles, cortará significativamente a dor e o desconforto causados pelos tratamentos convencionais com broca.

O estudo, realizado pela Universidade de Saarland e relatados na revista especializada Journal of Medical Microbiology, descobriu que o plasma destruiu as bactérias em dentes infectados.

Stefan Rupf, que liderou o estudo, afirmou que a baixa temperatura do plasma matou os micróbios e preservou o dente.

"A broca é uma experiência que gera muito desconforto e, em algumas vezes, dor. Por outro lado, o plasma frio é um método completamente sem contato (com o dente) que é muito eficaz", afirmou.

"Atualmente há muito progresso no campo da medicina com uso de plasma e o tratamento clínico para cavidades dentais pode ser esperado para dentro de três a cinco anos."

Normalmente, a broca do dentista é usada para limpar a bactéria alojada em uma cavidade no dente, uma cárie, antes do dentista preencher a cavidade.

A equipe de pesquisadores da Universidade Saarland usou o jato de plasma com o mesmo propósito e constatou que o novo procedimento é capaz de fazer a limpeza de forma rápida e eficaz, mesmo quando a bactéria estava alojada na dentina, a principal parte do dente, abaixo do esmalte.

Luzes fluorescentes

A matéria pode se apresentar em vários estados: sólido, líquido, gasoso e um quarto estado, plasma, que é na verdade o estado mais comum no Universo.

Existem muitas formas naturais de plasma, na matéria que forma o Sol e nos raios que caem durante tempestades, e o uso de plasma artificial é bastante comum na tecnologia moderna, por exemplo em luzes fluorescentes e na fabricação de semicondutores.

O plasma artificial pode ser criado quando se adiciona energia a um gás, usando um campo elétrico ou laser. A matéria resultante pode se comportar de forma diferente quando entra em contato com outras partículas.

Muitos plasmas artificiais podem ser extremamente quentes. Mas o progresso alcançado nos últimos anos permitiu a criação do plasma frio.

Com isso, os cientistas conseguiram desenvolver técnicas que permitem o uso deste plasma para tratar áreas minúsculas específicas no corpo humano. O jato de plasma é capaz de atingir e eliminar bactérias sem afetar o tecido ao redor.

O professor Bill Graham, físico da Universidade Queen's, de Belfast, afirmou que a medicina com uso de plasma tem o potencial para atingir alvos minúsculos, talvez até uma única célula.

Graham afirma que "bisturis de plasma" já estão sendo usados na medicina esportiva e também há interesse no uso deste instrumento em pacientes com queimaduras.

"Obviamente, assim como com qualquer outro tratamento, precisamos verificar se pode ser usado com segurança, mas não há provas no momento de que existam problemas", afirmou.



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

Totó emburrado.

O totozinho emburrado desapareceu. Vem cá, totozinho, vem cá. Ciro Gomes (PSB-ex-CE, atual SP) sumiu do noticiário. Hoje o irmão, aquele que é governador do Ceará que bota jatinho do governo pra levar a sogra para o exterior, avisou que ele está tirando trinta dias de merecidas férias. Não é em Santos. Nem em Caraguá. Nem mesmo em Franca, cidades paulistas. Tampouco em Cabrobó, Serrinha ou Garanhuns, cidades bem brasileiras. É nas "europas", não é podre de chique? Ciro Gomes faltou a praticamente todas as sessões da Câmara em 2009, onde, muitos não sabem, ele é deputado federal pelo Ceará. Se fosse para descansar, seria do excesso de vagabundagem. Na verdade, está emburradinho, o totó do Lula. Daqui a pouco volta de rabinho abanando para morder a canela do Serra e lamber os pés do Lula, fazendo o que ele quiser. Vem, totozinho, senta, pula, não morde!


--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

Tome, Dilmentirosa!

Nota oficial do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, sobre Dilmentirosa, que andou dizendo que o Bolsa Família será extinto se os tucanos vencerem as eleiçoes. A nota saiu em vários blogs, mas vale reforçar aqui também. Que a oposição cumpra seu papel é o que todos esperamos. E chega de a ministra fazer campanha sem se licenciar. Acorde, TSE! Chega de letargia.

Dilma Rousseff mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação do povo e abusa da boa fé do cidadão.

Mente sobre o PAC, mente sobre sua função. Não é gerente de um programa de governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, federais e privadas.

Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo federal. Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.

Dissimulada, Dilma Rousseff assegurou à Dra. Ruth Cardoso que não tinha feito um dossiê sobre ela. Mentira! Um mês antes, em jantar com 30 empresários, informara que fazia, sim, um dossiê contra Ruth Cardoso.

Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como mestre e doutora pela Unicamp. Nunca foi nem uma coisa nem outra. Além de mentir, Dilma Rousseff omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no PAC foram concluídas - a maioria tocada por estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista fantasiosa do PAC - 7.715 projetos- ainda não saíram do papel.

Outra característica de Dilma Rousseff é transferir responsabilidades. A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas da União, ora o bagre da Amazônia, ora a perereca do Rio Grande do Sul.

Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado. Dilma Rousseff se escondeu durante 21 horas após o apagão. Quando falou, a ex-ministra de Minas e Energia, chefe do PAC, promovida a gerente do governo, não sabia o que dizer, além de culpar a chuva e de explicar que blecaute não é apagão.

Até hoje, Dilma Rousseff também se recusou a falar sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, com todas as barbaridades incluídas nesse Decreto, que compromete a liberdade de imprensa, persegue as religiões, criminaliza quem é contra o aborto e liquida o direito de propriedade. Um programa do qual ela teve a responsabilidade final, na condição de ministra-chefe da Casa Civil.

Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de Dilma Rousseff. Mas, ao contrário do que ela pensa, o Brasil não é um país de bobos.

Senador Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB
Brasília, 20 janeiro de 2010


--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

domingo, 17 de janeiro de 2010

Crepe suzette

14/01
12:46hs

Aprenda a preparar uma versão deste clássico francês

iG São Paulo

Conta a história que o crepe suzette teria sido criado pelas mãos de um maître chamado Henri Charpentier, enquanto este servia o príncipe de Gales. A enciclopédia Larousse da Cozinha do Mundo, no capítulo França, resume assim a invenção: "A calda incendiou-se ao contato com o réchaud. O príncipe achou a receita deliciosa e Charpentier perguntou se poderia nomeá-la em homenagem a ele. Mas o príncipe, voltando-se para a jovem senhora que o acompanhava, respondeu: 'chame de crepe suzette'".

Ingredientes
1 ¼ xícara (chá) de leite
2 ovos
1 colher (sopa) de manteiga derretida
1 colher (sopa) de licor de laranja
1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo peneirada
1 colher (café) de sal
Óleo para untar

Calda
cara (chá) de margarina
½ xícara (chá) de açúcar
½ xícara (chá) de suco de laranja
1 colher (sopa) de suco de limão
2 colheres (sopa) de licor de laranja
¼ xícara (chá) de conhaque

Modo de preparo
Coloque no liquidificador o leite, os ovos, a margarina, o licor de laranja, a farinha de trigo e o sal. Bata até misturar os ingredientes. Despeje em uma tigela, cubra com uma tampa e deixe descansar por 40 minutos. Passado este tempo, pincele um pouco de óleo em uma frigideira e aqueça-a. Coloque uma concha da massa do crepe na frigideira de forma que fique uma camada fina. Frite até a borda ficar levemente dourada. Vire-a e doure a outra parte. Repita a operação até que a massa termine. m seguida, dobre cada crepe em quatro partes, formando um triângulo. Reserve.

Prepare a calda em uma panela grande. Leve ao fogo brando a margarina, o açúcar, o suco de laranja e de limão e mexa até derreter. Junte o licor de laranja e os crepes. Cozinhe por 3 minutos e vire de lado. Despeje o conhaque, acenda a mistura com um fósforo e deixe flambar.

Rendimento: 10 porções
Tempo de preparo: 1h20

A fábrica do yakisoba

17/01/2010

Abre amanhã em São Paulo o Yakisoba Factory, proposta de comida oriental rápida, diferente da onda de temakerias que dominou a cidade. O projeto é do Kiko Hwang, proprietário e chef de cozinha do Restaurante Natural & Tasty, nos Jardins, focado em comida saudável e que agora parte para um iniciativa mais pop. E bacana!

Fui na sexta-feira conhecer o lugar. Quando soube da idéia, achei tão legal e com a cara do blog! Fui entrando no meio dos operários e sentei numa das mesas recém posicionadas para conversar com o chef. A decoração é despojada e o espaço pequeno mas gostoso. Nas paredes, fotos de amigos e da família do chef.

A proposta é de um 'fast yakisoba', mas com alguns diferenciais. A massa é assada antes de servir, ficando crocante por fora e tenra por dentro. Do jeito que eu gosto! Sempre peço para fritarem um pouco a massa nos restaurantes. E você pode pedir desde uma meia porção vegetariana por R$ 11 (R$ 16 a porção inteira) até uma porção com carne inteira por por R$ 18 (meia porção por R$ 12).

E há outras opções interessantes. O Caramel Chicken Soba (R$ 21) vem com peito de frango empanado e molho agridoce. Já o Scampi Soba (R$ 26) vem com 5 camarões empanados sobre o macarrão crocante com molho cremoso de limão, vinho branco, tomates e manjericão. Yakisoba gourmet!

Kiko sempre apreciou pratos similares do Wagamama e Chesecake Factory; sorte a nossa podermos contar agora com esses pratos por aqui e com preços locais, pois a proposta é de servir comida a preço justo.

Para começar, há ainda Guiozas (2 unid. por R$ 4,25) ou Harumakis de kani com shimeji por R$ 3,50. De sobremesa, nada como um Frozen yougurt de chá verde por R$ 3,50. Preciso falar mais? Abre amanhã, apenas no almoço!

Yakisoba Factory
Rua Gomes de Carvalho, 1086 - Vila Olímpia – São Paulo
Tel: (11) 2366-1474
Horário: Somente almoço - Segunda a Sábado, das 11h30 às 15h30

O filme de terror da esquerda.

Clique na imagem para ampliar. E relembre o que Dilma e os seus coleguinhas de governo fizeram na clandestinidade. O quadro foi publicado pela Veja, na edição desta semana.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A qualidade não interessa

Por Ernesto Pichler*

Não sou um especialista em qualidade. Talvez seja um especialista em falta de qualidade. Como pesquisador do Laboratório de Embalagem e Acondicionamento do IPT, onde fiquei até aposentar, era a falta da qualidade das embalagens o que eu analisava, vendo o que deu errado nos testes e buscando correções. Hoje, como perito trabalhando com a segurança no transporte de cargas, também focalizo as falhas, o que deu errado e até resultou em acidentes, para um trabalho de prevenção de riscos.

Muitos especialistas em qualidade ficam tão vidrados no assunto que passam a ver tudo sob a óptica da qualidade. Trabalham com definições muito abrangentes, como “qualidade é a satisfação do cliente”, que são tão vagas como confusas, por abranger aspectos técnicos, econômicos e até psicológicos, numa completa falta de foco. Eu prefiro ver a coisa mais dicotomizada. Não que essa seja a maneira certa de ver, pois não há maneira certa. É a forma mais proveitosa de se ver, em termos de clareza dos conceitos e consequências: uma coisa é qualidade, outra coisa é custo. Misturar as coisas dá confusão. Há especialistas em qualidade e especialistas em análise de custos. Um especialista em tudo acaba se perdendo, não é especialista em nada.

Agora acho que posso explicar o título, mais que provocador: o que interessa não é a qualidade mas a relação qualidade / custo. De fato, não interessa ter uma qualidade excelente mas a um custo que ninguém paga. A dicotomização permite ver o conjunto dessa forma, em seus componentes.

Precisaria agora definir os conceitos básicos: o que é qualidade? O que é custo? Como não sou um especialista em qualidade, ainda menos em custos, vou ficar apenas no básico. A definição que interessa é a que for rica em coerências, interna e externa, e em consequências. A definição de qualidade que melhor tem essas características é aquela com que trabalhei no IPT: qualidade é a conformidade a especificações. Essa definição já tem uma consequência enriquecedora: qualidade é a conformidade a especificações, desde que as especificações tenham qualidade. Para escaparmos da aparente tautologia, temos, agora, que definir a qualidade de uma especificação. A especificação é uma norma técnica que estabelece os requisitos para aceitação de um produto ou serviço e estabelece os métodos para verificação (testes) ou avaliação (ensaios) da conformidade. Os requisitos têm que ter qualidade: não podem ser excessivos a ponto de aumentar o custo desnecessariamente; não podem ser frouxos a ponto de admitir qualquer coisa. Têm que exigir o que realmente interessa, que tenha relação com o desempenho esperado, ou o comportamento esperado, do produto ou serviço. Também os testes (qualitativos, tipo “passa-não passa”) e os ensaios (quantitativos, dando um resultado numérico) devem ter metodologias racionais. Devem ser correspondentes à realidade, ser reprodutivos (um mesmo produto, com o mesmo método, deve dar o mesmo resultado nas repetições do teste ou ensaio), ser reprodutíveis (mesmo resultado por diferentes operadores), devem ser sensíveis (produtos diferentes dão resultados diferentes). Devem ser simples e de baixo custo visando, ou o controle da qualidade de desenvolvimento (podendo ser mais complexo e caro, pois é esporádico), ou o controle da qualidade do produto em produção ou acabado (que é um controle constante, portanto não pode ser caro). Supõe-se, nestas definições, um grande grau de razoabilidade. Espera-se que a razoabilidade seja consequência de um consenso entre técnicos com bons conhecimentos, que participam da elaboração da norma técnica. Esse é o grande problema: há grandes comitês de “experts” internacionais que produzem monstruosidades, como as Normas da ONU para transporte de produtos perigosos, que são normas perigosas, que não devem ser seguidas (mas isso é tema para outro artigo). Há comitês, na ABNT por exemplo, que visam proteger interesses de determinadas empresas, e dane-se o consumidor e/ou o ecoambiente. Então, a qualidade da norma depende da qualidade da normalização, que é um processo político.

O conceito de qualidade se complica (ainda mais) se procurarmos a chamada “qualidade total”. A qualidade total só pode ser entendida como a qualidade de vida da população – alvo, o que se estende para a qualidade ecoambiental. Daí aparecerem até selos que garantem a “qualidade social” de um produto, significando que foi produzido com exploração dos trabalhadores dentro de limites admissíveis (por quem?). Atesta-se a “qualidade ambiental” de produtos, não se sabe como, pois não há normas gerais. Mesmo em Kopenhagen não se chegou a um consenso.

Enfim, a “qualidade total” ainda é uma grande enrolação, geralmente para fins de “marketing”. Temos, então, o problema da qualidade como aparência. Sabemos que “na guerra e na publicidade, a primeira vítima é a verdade”.

A qualidade como aparência é cultuada por “designers” e modistas apenas interessados em fazer aparecer, ainda que enganosamente, os produtos nas vitrinas e fotos. Tive uma caixa acústica da Philips em que os alto-falantes pareciam fixados ao painel por parafusos allen cromados, mas na realidade eram presos por pequenos parafusos atarraxados na madeira, escondidos, enquanto os parafusos vistosos eram apenas uma folha de plástico moldada. A propaganda enganosa (e o “design” como propaganda) faz parte da cultura criada pela burguesia como um alto negócio. Está associada a um estímulo ao consumismo acrítico e irracional. Pode ser uma qualidade altamente nociva para a sociedade e para o eco-ambiente. Lembro-me do caso da gasolina com chumbo-tetra-etila, um antidetonante para controlar a octanagem, que continuou a ser propagandeada e vendida (como uma inocente “Ethyl Gas”) mesmo quando a indústria petroquímica já sabia tratar-se de produto altamente tóxico para o sistema nervoso humano. Lembro-me da tentativa das petroquímicas brasileiras de proibir o uso de sacos plásticos pretos para lixo, usando para isso a ABNT, pois esses sacos são feitos com material reciclado e a reciclagem, para esses capitalistas, é interessante só no discurso.

O controle da qualidade

Há um controle empresarial da qualidade e um controle social da qualidade.

O controle empresarial é o domínio da burguesia, principalmente nas empresas privadas. Os patrões buscam envolver os trabalhadores nesse processo, fazê-los “responsáveis”, como forma de exercer, na realidade, um controle sobre a qualidade do trabalhador. É certo que o trabalhador tem que ter qualidade, mas a qualidade do trabalhador que interessa ao mesmo não é aquela que interessa ao patrão. O patrão não quer um trabalhador crítico, reivindicativo, mobilizador, grevista. A boa qualidade do trabalhador é a submissão, a obediência, a capacidade de “levar a mensagem a Garcia”, como está em um folheto idiota distribuído pela FIESP. São poderosas as técnicas de manipulação, de cooptação, de alienação, usadas pela burguesia contra o trabalhador, com auxílio de psicólogos profissionais.

Existe um âmbito maior de controle empresarial da qualidade que se dá em associações, como a ABNT. Esse é um nível de controle que poderia extrapolar, ocasionalmente, o interesse puramente burguês e atender algum interesse social e eco-ambiental, mas a estrutura da ABNT foi alterada para dar todo o poder às empresas, com a omissão do poder público. Foi-se o tempo em que o INMETRO controlava a produção das normas técnicas no Brasil, pois agora os tempos são “neo-liberais”, abaixo o Estado! Esse âmbito poderia ser intermediário entre o controle empresarial e o controle social da qualidade.

O controle social da qualidade se dá, principalmente, pelo mercado. É, com certeza, um mau controle, pois o consumidor é extremamente controlado pela propaganda burguesa e pela criação de uma cultura consumista, ostentatória, perdulária, desorientada. Mesmo a força maior do mercado, que seria a competição, é dirigida por acordos mais ou menos tácitos entre as empresas capitalistas.

Um outro controle social seria o institucional. Criam-se, por exemplo, as agências controladoras, como a Food and Drug Administration, a Environmental Protection Agency, a ANATEL, a ANAC, etc. Trata-se, via de regra, de agências de controle controladas pelos controlados.

Se as definições relativas à qualidade são complexas, às vezes difíceis de compreender (ao menos para mim, que não sou um especialista em qualidade), a coisa se torna ainda mais complexa se formos definir custos. Em princípio, estamos trabalhando com custos econômicos, que são mais ou menos equacionáveis, mas nem tanto quanto os custos contábeis. No entanto, é importante analisarmos os custos sociais e ecoambientais, num conceito de “custo total” paralelo ao da “qualidade total”. Mas isso fica para um outro artigo.

* O autor desta matéria, Erneste Pichler, é engenheiro naval e engenheiro de embalagens com mestrado na Michigan State University, School of Packaging. Trabalhou no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) onde foi responsável pela área de tecnologia de embalagem e acondicionamento logístico. Atualmente atua como perito em prevenção de risco para seguradoras (e segurados).

Smoke on the Water

http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=9874

[15-01-2010]

E lá se vão 38 anos do lançamento de "Smoke on the Water" do álbum Machine Head do Deep Purple. A música é famosa por ter um dos riffs de guitarra mais conhecidos e tocados da história do rock e tem uma história por detrás dela que poucos conhecem:


A letra da canção fala de uma história verídica que acon teceu em 4 de dezembro de 1971 quando o Deep Purple chegou em Montreux, na Suíça, para gravar um álbum usando um estúdo de gravação móvel (alugado dos Rolling Stones chamado de "Rolling truck Stones thing" e "the mobile" na letra da música) no complexo de entretenimento que fazia parte do Cassino de Montreux ("casa de apostas", na letra).

Na véspera da sessão de gravação um show de Frank Zappa e The Mothers of Invention foi realizado no teatro do cassino e, durante o show, iniciou-se um incêndio no meio do solo de sintetizador de "King Kong" quando alguém na plateia disparou um sinalizador (flare gun) para o teto de vime -o que é mencionado no verso "some stupid with a flare gun", "um idiota com um sinalizador"-.

O incêndio destruiu todo o complexo do cassino, juntamente com todo o equipamento do Mothers. A "fumaça na água" que se tornou o título da canção -creditado ao baixista Roger Glover- referia-se à fumaça vinda do fogo, que se espalhou pelo lago de Genebra a partir do cassino em chamas, enquanto os membros da banda assistiam a cena do hotel, do outro lado do lago, onde estavam hospedados. O "Funky Claude" que, segundo a letra, "entrava e saía correndo" (running in and out) é Claude Nobs, diretor do Festival de Jazz de Montreux, que ajudou parte da plateia a fugir das chamas.

Aumenta que isto aí é Rock in Roll:

Para que gosta do bom e autêntico rock, tem ainda uma versão de "Smoke on the Water" que é uma pérola interpretada pelo Deep Purple com Bruce Dickinson, Janick Gers e Nicko Mc Brain do Iron Maiden gravado em 7 de setembro de 2002 em Londres, neste link.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Só 262 dias.

Se José Serra(PSDB-SP)vencer, como tudo indica, a eleição no primeiro turno, faltam apenas 262 dias para que o Brasil fique livre do Lula. Depois de eleição não tem mais governo. Tem transição. Portanto, vamos tapar o nariz, fechar os olhos, ter cuidado com a lingua porque nada, nada mesmo, absolutamente nada pode ser pior para o país do que a quadrilha vencer a eleição presidencial.


--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

É TUDO “MINTCHURA” - A BILIONÁRIA INDÚSTRIA DA ANISTIA E SEUS VIGARISTAS

Caros,

Neste momento, 14h21, há 237 comentários na fila. Tenham um pouquinho de paciência. Estou conversando com algumas pessoas para tentar entender certos imbróglios estrelados pelos companheiros. Sigamos.

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça poderia ter uma nobre tarefa: reconhecer a culpa do estado naqueles casos em que pessoas, já rendidas, foram torturadas ou mortas. Em vez disso, ela se transformou numa comissão de revisão torta da história e de distribuição de prebendas. Ontem, viveu o seu momento mais patético.

Os irmãos João Vicente e Denize Fontella Goulart, filhos do presidente João Goulart, vão receber, cada um!!!, R$ 244.800 (480 salários mínimos). Neusa, José Vicente e João Otávio, filhos de Leonel Brizola, serão indenizados, respectivamente, em R$ 153.000 (300 salários mínimos), R$ 107.100 (210 salários) e R$ 91.800 (180 salários). A coisa não parou por aí. Outros 11 filhos - E NETOS!!! - de pessoas que saíram do Brasil por causa do Regime Militar terão direito à indenização. Luiz Carlos Ribeiro Prestes, um dos filhos do líder comunista Luiz Carlos Prestes, receberá R$ 153 mil.

Jango, Brizola ou Prestes não foram "torturados" durante o regime militar. O caso do filho de Prestes, de certo modo, é o mais escandaloso politicamente, embora ele seja o mais "pobre" da turma. Quem torturou seu pai foi o primeiro governo de Getúlio Vargas. Prestes, bom comunista, não via grande problema nisso diante da "luta", não é? Tanto é que saiu da cadeia e subiu no palanque de Getúlio porque entendeu que aquela era a melhor maneira de continuar a sua luta "antiimperialista?".

Seu filho, agora indenizado, foi estudar na União Soviética, que Prestes entendia ser a verdadeira pátria da "nação proletária", da qual ele fazia parte. Tanto é assim que foi estrela de um dos atos mais covardes da história republicana: a Intentona Comunista de 1935. Prestes perdoou Getúlio, que lhe desceu o sarrafo — "o que importa é a política, camarada!" —, mas seu filho não perdoa o regime militar, que não encostou num fio de cabelo do pai.

Já a indenização aos filhos de Jango e Brizola é só escárnio mesmo; nem traz o sabor especial da contradição política. Não sei como andam as finanças das duas famílias. Eram milionárias antes do golpe militar e seguiram sendo depois. O que quer que tenha acontecido com a fortuna de ambas não tem qualquer relação com o regime de 1964. Neusa, a Neusinha Brizola, até aproveitou a fama do pai governador para lançar sua carreira artística e posar de "maluca beleza". Lembram-se da música "Mintchura"? E quem será indenizado pelas muitas ilegalidades cometidas por Jango e Brizola antes de 1964?

Publiquei aqui a lista das 130 pessoas mortas pelos terroristas de esquerda. Ninguém tem direito a indenização, é claro. Nesse grupo, há pelo menos 10 pessoas que foram mortas pelos próprios "companheiros". E nesse caso? Cobrar reparação de quem?

É evidente que estamos diante da já bilionária indústria da anistia.



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

Por que Avatar é idiota

Pôster AvatarQuase apanhei de minha esposa e filhas, quando souberam que eu chamei as pessoas que gostaram de "Avatar" de submentais. O que não me deixou surpreso, já que são mulheres, portanto cabeças de vento por excelência. Cabeças de vento dão desconto pra tudo em nome do "gracinha" ou "que bonitinho". O exemplo clássico é um poodle irritantemente latidor, merecedor de uma laringectomia sem anestesia. Se for "bonitinho", "gracinha", está perdoado.

Quem melhor expressou em palavras a imbecilidade de "Avatar" foi Luiz Felipe Pondé, o melhor colunista da Folha de São Paulo (alguém que vai além da mera sinceridade, suspeito é que tem prazer em ser desagradável mesmo). Ele o fez em duas colunas, "O romantismo idiota de Avatar" e "Viva o Brasil capitalista!". Esta segunda não fala do filme, mas serve bem ao propósito.

A ideia central de "O romantismo idiota de Avatar" é a incoerência da natureza selvagem como "bonitinha". Em "Viva o Brasil capitalista!" Pondé comenta um livro ("Guia politicamente incorreto da história do Brasil", Leandro Narloch, Ed. Leya) em que confronta a moda intelectual pseudoesquerdista do momento, pela qual os portugueses teriam sido "invasores", quando na verdade foram "libertadores" de nossa condição primitiva ("nossa" como se fosse possível falar em "brasileiro" desconsiderando a mistura portuguesa). Quando duas culturas trombam de frente, vence a mais avançada. E "mais avançada" é bom, a despeito do que pensem primitivistas teóricos (primitivistas teóricos sabem tudo sobre culturas primitivas, de dentro de suas fartas bibliotecas com ar-condicionado e o Google, que ninguém é de ferro). Se há algo que brasileiros devemos lamentar é que os portugueses, e não os ingleses, nos tenham achado primeiro (e olha que sou descendente direto de portugueses, da cidade de Mira, pra ser específico). Nada, nada, falaríamos uma língua mais inteligente e universal.



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

Eles gostam mesmo é de dinheiro.

O que também ficou claro com a mudança do decreto do PNDH III, feita nos termos exigidos pelos militares, é que Lula, o PT e a sua "sociedade civil" não podem tudo. E que, quando confrontados, fogem, mostram a sua covardia histórica e escancaram que o tal "enfrentamento" que tanto pregam é apenas uma figura de retórica. O decreto que Lula reescreveu foi mais um "irrevogável" que revogou-se. O maior responsável, o revanchista Vannuchi, voltou para as suas férias, quem sabe em Cuba, gozadas a partir de um salário ministerial e de uma gorda indenização paga a ele paga à lei que ele queria mudar. Aliás, fica cada vez mais flagrante, especialmente pelo apoio da OAB da barba mal feita e dos dentes ruins, que como a Lei da Anistia já encheu os bolsos de milhares de "reprimidos" e "torturados", apressam-se a criar outros marcos legais, quem sabe para tomar mais alguns bilhões dos cofres públicos. Não é à toa que, ontem, começaram a pagar indenizações a filhos de exilados. Daqui a pouco veremos a Luciana Genro(PSOL-RS), a gadelhuda e goeluda deputada filha do Tarso Genro, embolsando um milhão porque o pai, antes do primeiro tiro, fugiu para o Uruguai fantasiado de prenda, como é contado no folclore gauchesco.

--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

A pandemia da gripe suína é uma farsa!

Entrevista com W. Wodard Presidente Alemão do Comitê de Saúde do Conselho Europeu


Swine flu vaccine  WHO  Wolfgang Wodarg

Interview with Wolfgang Wodarg: Swine flu: "They organized the panic"

in L'Humanite in English Translation

Wolfgang Wodarg's interview in France's L'Humanite translated into English by Carolyn Dunning.
Friday, 08 January 2010 11:40
http://www.humanite.fr/2010-01-07_Societe_Grippe-A-L-implacable-requisitoire-du-depute-Wodarg


New Development: The German President of the Health Committee of the Council of Europe, Wolfgang Wodarg, is issuing accusations against the pharmaceutical lobbies and the governments. He has intitiated the start of an investigation by that body concerning the role played by the pharmaceutical in the campaign of panic about the virus.

A straight forward interview.

Ex-member of the SPD, Wolfgang Wodarg is a doctor and epidemiologist. His request for a commission of inquiry into the role of pharmaceutical companies in the management of swine flu outbreak by WHO and the nation states was granted unanimously by the members of the Health Committee of the Council of Europe…

What made you suspicious about the influence of pharmaceutical companies had on the decisions being taken in respect of swine flu?

Wolfgang Wodarg. We are facing a major failure of national institutions responsible for warning about risks and responding in case a pandemic occurs. In April when the first alarm came from Mexico I was very surprised at the figures furnished by the World Health Organization (WHO) to justify the declaration of a pandemic. I was immediately suspicious: the numbers were very low and the alarm level very high. There were not even in a thousand patients when there was already talk of the pandemic of the century. And the alert was decreed extreme based on the fact that the virus was new. But the characteristic of influenza disease is to develop very quickly with viruses which take on new forms each time, by dwelling in new hosts, animal, human etc.

There was nothing new in itself to that. Each year a new virus of this "flu"type appears. In reality there was no reason to sound the alarm at this level. This was only possible because in early May the WHO changed its definition of a pandemic. Before that date there had to be not only a disease which had broke out in several countries at once but also one that had very serious consequences with the number of deaths above the usual average. This aspect was removed from the new definition, to retain the rate of spread of disease as the only criteria. And they claimed that the virus was dangerous because people had not been able to develop immunity against it. Which was false for this virus. Because it was observed that people aged over 60 years already had antibodies. That is to say they had already been in contact with similar viruses. That is why also there are virtually no people aged over 60 who have developed the disease. Yet those were the people who were recommended to be vaccinated quickly.

Among the things that aroused my suspicions there was therefore on one side this determination to sound the alarm. And on the other side, some curious facts. Such as, for example, the recommendation by WHO to carry out two injections for vaccines. That had never been done before. There was no scientific justification for this. There was also the recommendation to use only special patented vaccines. There was however no reason for not adding, as it is done every year, specific antiviral particles of this new H1N1 virus, "completing" the vaccine used for seasonal influenza. This was not done because they preferred to use patented vaccine materials that major laboratories had designed and manufactured to be ready in case of a pandemic developing. And by proceeding in this way they did not hesitate to endanger the persons vaccinated.

What danger?

Wolfgang Wodarg. To provide products rapidly, adjuvants were used in some vaccines, whose effects have not been adequately tested. In other words, they wanted absolutely to use these new patented products instead of developing vaccines according to traditional methods of production which are much simpler, more reliable and less costly. There was no medical reason for this. It was only for marketing purposes.

How could anyone justify that?

Wolfgang Wodarg. To understand we must return to the episode of avian influenza from 2005 to 2006. It was then that new international plans were defined for dealing with a pandemic alarm. These plans were officially developed to ensure rapid manufacturing of vaccines in case of an alert. This led to negotiations between pharmaceutical companies and governments. On the one hand the labs committed themselves to keep ready to develop the preparations, on the other hand, states assured them they would buy them all. After this strange deal the pharmaceutical industry took no economic risk by engaging in new fabrications. And it was sure to touch the jack pot in the case of a pandemic outbreak.

Do you disagree with the diagnoses and even the potential severity of influenza A?

Wolfgang Wodarg. Yes, it's just a normal kind of flu. It does not cause a tenth of deaths caused by the classic seasonal flu. All that mattered and that led to the great campaign of panic which we have seen was that it was a golden opportunity for representatives from labs who knew they would hit the jackpot in the case of a pandemic being declared.

Those are very serious accusations you're making. How was such a process made possible within the WHO?

Wolfgang Wodarg. A group of people in the WHO is associated very closely with the pharmaceutical industry.

Will the investigation by the Council of Europe also work in this direction?

Wolfgang Wodarg. We want to clarify everything that brought about this massive operation of disinformation. We want to know who made decisions, on the basis of what evidence and precisely how the influence of the pharmaceutical industry came to bear on the decision-making. And the time has come at last for us to make demands on governments. The purpose of the inquiry is so that there are no more false alarms of this type in the future. So that the people may rely on the analysis and the expertise of national and international public institutions. The latter are now discredited, because millions of people have been vaccinated with products with inherent possible health risks. This was not necessary. It has also led to a considerable mismanagement of public money.

Do you have any concrete figures on the extent of this mismanagement?

Wolfgang Wodarg. In Germany it comes to 700 million euros. But it is very difficult to know the exact figures because we are talking on one side about vaccines resold to foreign countries and most firms do not communicate due to the principle of respect for "business secret" regarding the amounts in contracts concluded with States and any indemnification clauses contained therein.

Will the work of "lobbying" by pharma companies on the National Institutes of Health also be dealt with by the investigation of the Council of Europe?

Wolfgang Wodarg. Yes we will examine the attitude of institutions like the Robert Koch Institute in Germany or Pasteur in France who should in fact have advised their governments from a critical standpoint. In some countries certain institutions have done so. In Finland and Poland, for example, critical voices were raised to say: "we do not need that."

Has the tremendous global operation of disinformation also been possible because the pharmaceutical industry had "representatives" even within the governments of the most powerful countries?

Wolfgang Wodarg. As regards the ministries, that seems to me to be obvious. I can not explain how specialists, very smart people who know the problems of the influenza disease by heart, did not notice what was happening.

So what happened?

Wolfgang Wodarg. Without going as far as saying direct corruption, which I am certain does exist, there were many ways for labs to exercise their influence over decisions. A very concrete example, is how Klaus Stöhr, who was the head of the epidemiological department of the WHO at the time of bird flu, and who therefore prepared the plans to cope with a pandemic that I mentioned above, in the meantime had become a top executive of the company Novartis. And similar links between Glaxo and Baxter, etc. and influential members of the WHO. These large firms have "their people" in the cogs and then they pull strings so that the right policy decisions are taken. That is to say, the ones that will allow them to pump as much money from taxpayers.

But if your survey succeeds, will it not be a support for citizens to insist their governments demand accountability from these large groups?

Wolfgang Wodarg. Yes, you're right, this is one of the major issues related to this investigation. States could indeed take advantage of this to contest contracts drawn up in, let us say, improper conditions. If it can be shown that it was under the influence of firms that the process was initiated then they will have to be push to ask for reimbursement. But that's just the financial side, there is also the human side, persons who were vaccinated with products that were inadequately tested.

So what kind of risk have these healthy people unknowingly taken by getting vaccinated?

Wolfgang Wodarg. Again, the vaccines were developed too quickly, some adjuvants were insufficiently tested. But there is worse to come. The vaccine developed by Novartis was produced in a bioreactor from cancerous cells. A technique that had never been used until now.

Why, I'm obviously not an expert, but how can one claim to make a vaccine from diseased cells?

Wolfgang Wodarg. Normally one uses chicken eggs on which viruses are grown. We need in fact to work on living cells. Because viruses can only multiply in this way and so do, by definition, the virus preparations that go with it. But this process has a big flaw, it is slow and it takes a lot of eggs. And it is long and complex technically. Another potentially excellent technique is to grow the virus in living cells in bioreactors. This requires cells which grow and divide very quickly. It's a bit like the method used to culture yogurt, which is also produced in a bio-reactor. but in this context the cell was so upset in its environment and its growth that it grows like a cancer cell. And it is on these rapidly multiplying cells that they grow the virus. But to manufacture the vaccine the virus must be re-extracted from these cells on which they were implanted. And it can therefore happen that during the manufacturing process of the vaccine, residue of cancerous cells remain in the preparation. In the same way as it happens in conventional manufacturing with eggs. Thus we know that in the case of a classic influenza vaccination, side effects can occur in people who are allergic to egg albumin found in egg white. It can not be excluded that proteins, remains of a cancer cell present in a vaccine produced by bio-reactor, may generate a tumour on the person vaccinated. According to a true principle of precaution, before such a product is allowed on the market, there should therefore be 100% certainty that such effects are actually excluded.

And wasn't this done?

Wolfgang Wodarg. It was not. The EMEA (European Medicines Agency), an institution under the responsibility of the European Commissioner for Economic Affairs, based in London, which gives permission to release vaccines on the market in Europe, gave the green light for commercializing this product arguing, namely, that this mode of manufacture was not a "significant" risk. This was very differently appreciated by many experts here in Germany and by an independent drug institution, which instead sounded the alert and voiced their objections. I took these warnings seriously. I studied the case and intervened in the context of the Bundestag health committee of which I was a member so that the vaccine would not be used in Germany. I made it known that I was certainly not opposed to the development of vaccines with this technique. But first it had to have a total guarantee of innocuousness. The product has therefore not been used in Germany where the government terminated the contract with Novartis.

What is the name of this vaccine?

Wolfgang Wodarg. Obta flu.

But that means that in other European countries like France the product can be marketed without any problem?

Wolfgang Wodarg. Yes, it obtained permission from EMEA and can be used anywhere in the EU.

What alternative do you intend to propose so that further scandals of this type are avoided?

Wolfgang Wodarg. The WHO should be more transparent, so we know clearly who decides and what type of relationship exists between participants in the organization. It should also be flanked by at least one elected chamber, which should be able to react very critically and where everyone can express themselves. This enhanced public scrutiny is essential.

Isn't the question of another system capable of handling a matter which is in fact a common good for citizens across the planet coming to the surface?

Wolfgang Wodarg. Can we go on allowing the production of vaccines and the conduct of these productions to organizations whose goal is to win as much money as possible? Or is the production of vaccines not something that States must absolutely monitor and implement themselves? That's why I think we should abandon the system of patents on vaccines. That is to say, the possibility of monopolization of vaccine production by a large group. For this option requires that we sacrifice thousands of lives, simply in the name of respect for these monopoly rights. You're right, that particular claim has become evident for me.

Interview by Bruno Odent

http://theflucase.com



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

Papa por la libre

papas_2

El año en que nací se celebró el primer congreso del Partido Comunista de Cuba y la centralización del comercio y los servicios era casi absoluta. Sólo se podía adquirir -fuera del mercado racionado- algunos libros, los periódicos y los tickets para el cine. El resto de los productos y prestaciones estaba bajo el austero signo de lo restringido, encerrado en la cuota subvencionada que recibíamos cada mes. Incluso para adquirir una cuchilla de afeitar se debía presentar la cartilla en la que una vendedora marcaba el número correspondiente a las afiladas hojas.

Con la comida pasaba algo similar y especialmente con los frutos de nuestros fértiles campos, que se distribuían en cantidades limitadas a cada consumidor. Era la papa uno de los más controlados por el ojo estatal. Durante toda mi vida, ese sabroso tubérculo estuvo exclusivamente en las tarimas de los mercados racionados; llegaba cada tres o cuatro meses para hacernos el honor de su presencia y de su sabor. Yo soñaba con purés untados de mantequilla y con papitas fritas que sobresalían del plato. Llegué a pensar que su suave textura se cosechaba en las remotas praderas siberianas y no en los surcos de mi propio país.

Los campesinos privados estaban obligados a venderles su producción de papas al estado, que penalizaba con fuerza a quienes violaban tan estricta norma. De manera que nos acostumbramos a verlas aparecer en nuestros platos pocas veces al año y guardarlas en nuestras fantasías culinarias. Así fue hasta que hace algunas semanas el gobierno de Raúl Castro decidió liberalizar su venta y sacarlas del cada vez más agotado mercado racionado. Ya no es necesario mostrar un documento para poder comprar un kilo de papas, pero ahora nos hace falta que regresen, que podamos ponerlas en nuestras bolsas y llevarlas a casa.



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

DILMA: A INÉPCIA REITERADA

Editorial "Estadão" 14/01/10

Acuado pela ampla reação contrária ao Programa Nacional dos Direitos Humanos — criticado até por ministros —, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu recuar para evitar custos políticos maiores, mas procurou poupar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sua candidata à Presidência da República. Ela é, no entanto, pelo menos tão responsável quanto o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, pelo embaraço causado ao presidente. De certo modo, sua responsabilidade é maior, porque cabe à Casa Civil a avaliação final de qualquer projeto encaminhado ao chefe do governo.

Segundo informação daquela Pasta, só os aspectos legais do programa foram analisados. Isso equivale à confissão de uma falha. É função do gabinete civil não só a "verificação prévia da constitucionalidade e da legalidade dos atos presidenciais", mas também a "análise do mérito, da oportunidade e da compatibilidade das propostas, inclusive das matérias em tramitação no Congresso Nacional, com as diretrizes governamentais". Não é preciso pesquisar a legislação para descobrir esses dados. Tudo isso está nas páginas da Casa Civil, facilmente acessíveis pelo site do Palácio do Planalto.

Não tem sentido, em termos administrativos, lançar sobre o secretário Paulo Vannuchi toda a responsabilidade pela desastrosa publicação do decreto sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos. O secretário fez um péssimo trabalho em todos os sentidos — muito ruim como projeto para o País e politicamente custoso para o governo —, mas o texto foi submetido a uma instância intermediária, antes de chegar ao chefe de governo. O presidente alegou ter assinado sem ler. Não explicou se o fez por aversão à leitura, mas, de toda forma, deve ter confiado no trabalho de seus auxiliares. Se confiou, errou.

Com esse escorregão, a ministra Dilma Rousseff demonstrou de forma irrefutável seu despreparo para mais um cargo federal. Já havia mostrado sua inépcia ao chefiar o Ministério de Minas e Energia, onde sua gestão foi abaixo de inexpressiva. Chamada para a Casa Civil, foi desde o início poupada, pelo presidente, de toda a responsabilidade pela articulação política. Foi-lhe atribuída a gerência dos investimentos federais e, em 2007, o presidente Lula entregou-lhe a coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mais que isso, ele a nomeou "mãe do PAC". Mais uma vez a ministra demonstrou sua inépcia gerencial, desmentindo novamente sua injustificável fama de executiva.

No ano passado — o de melhor desempenho na execução das obras —, o Tesouro desembolsou apenas 65% do valor previsto no Orçamento para o programa. Além disso, pouco mais de metade do total desembolsado correspondeu a restos a pagar. Mas o presidente Lula ainda não está saciado. Persistente, decidiu proporcionar à ministra Dilma Rousseff a oportunidade invejável de exibir sua inépcia no posto mais alto da administração nacional, a Presidência da República. Se Lula tiver sucesso, terá contribuído de forma notável para a revisão do Peter Principle, divulgado em 1969 pelo professor Lawrence Johnston Peter: "Numa hierarquia, todo funcionário tende a subir até seu nível de incompetência." Na formulação revista, ampliada e já comprovada em parte, a ascensão pode continuar por níveis de incompetência cada vez mais altos e mais perigosos para a organização — ou, neste caso, para o País.

Não se sabe se Lula conseguirá transferir para sua candidata prestígio suficiente para permitir sua eleição. Neste momento, ele está empenhado em transferir-lhe um de seus atributos mais invejáveis, semelhante à propriedade principal das panelas teflon. Graças a essa propriedade, nenhum escândalo grudou em sua figura e nenhum erro importante maculou sua imagem, pelo menos perante uma grande parcela dos cidadãos. Ao isentar a chefe da Casa Civil de responsabilidade pelo desastroso decreto, Lula procura transformá-la numa candidata igualmente imune a prejuízos de imagem. Na terça-feira, por exemplo, ele a conduziu ao primeiro grande evento eleitoral de 2010, em Brasília, perante uma plateia de prefeitos, governadores e parlamentares. A cerimônia teve até beija-mão, protagonizado pelo presidente do Congresso, senador José Sarney. Foram liberados na ocasião R$ 3 bilhões para prefeituras, destinados ao programa de habitação popular. Um grande investimento, sem dúvida — pelo menos na candidatura oficial.



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

Lula lá.

Do colunista Cacau Menezes, do Diário Catarinense:

Altas fontes. Fiquei sabendo ontem, de altas fontes, que o presidente Lula anda de namorico com a ex-modelo Luiza Brunet, e que por isso seu casamento com Marisa está por um fio. Aliás, os dois já estariam separados.Se for verdade, Cacau sai na frente de novo. Se for mentira, só o tempo dirá.

--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Temperatura ideal para uma cerveja

Cerveja Original com geloCréditos: Rodrigo Sardinha

Uma velha e manjada questão, principalmente para nós, brasileiros, que estamos acostumados com as "pseudo-cervejas" e com aqueles bares e botecos de freezers na temperatura -2° C, -4° C. Sempre passa na cabeça "manda uma cerveja beeeeem gelada".

Mas claro, muitos fatores contribuem para esse fator e vamos ser sinceros, tá um puta calor no Rio hoje em dia, por exemplo. Não tem como não passar na sua cabeça "tomar uma cerveja mega gelada". Em locais muito quentes é muito normal tomarmos as famosas pilsens, que são cervejas para refrescar mesmo, não entram na categoria de "degustação" de cerveja. Mas claro, existem ótimas pilsens como a Pilsner Urquel, mas não podemos colocá-la nesses méritos.

A temperatura varia de acordo com a cerveja

Cerveja Heineken com geloCréditos: brudante03

É exatamente isso. Não é qualquer tipo de cerveja que podemos tomar a 2° C e também não tem como beber uma pilsen, nesse calor, numa temperatura de 10° C, 12° C. Existem pontos que vocês devem saber para beber sua cerveja:

Papilas gustativas

Não tentem tomar cervejas abaixo de 0° C, isso faz com que suas papilas gustativas se fechem e percam a sensibilidade, fazendo com que você não perceba mais o gosto das cervejas praticamente, não sentindo também o teor alcoólico dela, dificultando assim, o sabor das próximas.

Não congele

Cerveja Itaipava congeladaCréditos: elmozzer

Bom, acabei de falar que não é bom deixar a cerveja em 0° C ou abaixo disso, portanto, não congele, por favor. O congelamento tira algumas propriedades da cerveja. Também não devemos gelar e degelar a cerveja, acredito que vocês já tenham ouvido falar disso, pois mexe nas características da nossa breja, com isso, você pode acabar achando ruim e colocando a culpa na cervejaria, enquanto foi você que ficou gelando e desgelando.

Espuma da cerveja, o famoso colarinho

Eu juro que não me conformo como tem gente que não gosta de colarinho. Ele que dá o corpo, consistência, mantém o sabor, prolongando-o. E ele também é um isolante térmico, mantendo sua cerveja numa temperatura adequada por mais tempo. É totalmente recomendado que você deixe entre 2 e 3 dedos de colarinho para manter o aroma e a temperatura bem modafoca.

Pá-pum, botou bebeu!

Créditos: BeerTales

Também não é recomendado beber imediatamente a cerveja, sendo ideal esperar de 30 a 45 segundos para mandar pra dentro a breja. Isso faz com que a cerveja encorpe no copo. (estranho esses dois termos juntos né?)

Mas admito, to pouco me fodendo pra esse último ponto em relação a botecos com a galera. Colocamos a cerveja no copo, vamos brindar imediatamente e beber logo a cerveja porque o calor comanda no verão. Mas na degustação tente seguir esse ponto, ok?

Métricas de acordo com o estilo

Créditos: andreamary

Como já percebemos até agora, a temperatura varia muito de acordo com o estilo da cerveja. Vimos também que as "pseudo-cervejas" nacionais não são dignas de degustação, portanto, não entram com rigor nesse caso de temperatura para degustação, é só lembrar de não congelar ou colocar abaixo de 0° C ok?

  • Muito gelada (de 0 a 4°C): Pale Lagers, cervejas sem álcool e qualquer cerveja que tenha o objetivo de refrescar e não muito a de ser degustada, provavelmente pela qualidade duvidosa
  • Bem gelada (de 5 a 7°C): cervejas de trigo claras, Lambics de fruta e Gueuzes.
  • Gelada (de 8 a 12°C): para Lagers Escuras, Pale Ale, Amber Ale, cervejas de trigo escuras, Porter, Helles, Vienna, Tripel e Bock tradicionoal.
  • Temperatura de adega (de 13 a 15°C): para as Ale quadrupel, Strong Ales Escuras, as Stout e a maioria das cervejas especiais Belgas, incluindo as Trapistas. As Bocks mais fortes como a Eisbock e a Doppelbock.

Peguei essa tabelinha de métricas no site da galera do Brejas, espero que não tenha problemas quanto a isso ;) Pois eu já tinha visto essa tabela do Michael, mas foi ótima essa adaptação feita pela equipe do Brejas levando em conta o público brasileiro.

Finalizando

Lata de cerveja amassadaCréditos: Telemak

Espero que ajude um pouco essas dicas. E já aviso mais uma vez, caso você queira entrar no mundo das cervejas artesanais, atente a esses pontos de temperatura, acostume-se a beber cervejas em temperaturas mais elevadas e acredite, ficam bem melhores sim.

Mas caso você seja daqueles que querem beber e foda-se, manda pro freezer, só toma cuidado pra não ficar abaixo de 0° C ou congelar, senão fica ruim de aguentar.



--
Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

Pesquisar este blog