Vejo lá e ponho aqui

domingo, 22 de abril de 2012

irpf2010


Blog do DanMoraes:   http://danmoraes1959.blogspot.com/

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O país que Lula promoveu a potência petroleira virou importador de gasolina

O país que Lula promoveu a potência petroleira virou importador de gasolina:
Com o título Lembranças da OPEP, o jornalista Carlos Brickmann, sempre brilhante, publicou em sua coluna a seguinte nota:
Lembra quando o Brasil se tornou autossuficiente em petróleo, ia mudar a matriz energética do mundo com o álcool, teria todos os problemas resolvidos com o pré-sal? Bom, o álcool está aí, mas o Brasil o importa dos EUA (aquele álcool que era antieconômico, lembra?)
Quanto à autossuficiência em petróleo, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informa que vamos importar 80 mil barris diários de gasolina. Traduzindo os números: de 1969 a 2009 não precisamos importar gasolina. Em 2009 voltamos a importar, nove mil barris por dia. Em três anos, a importação se multiplicou quase por dez.
Volto para a constatação: conjugados, o excesso de idiotia e a falta de memória garantem a mansidão bovina de milhões de brasileiros. A manada se contenta com pouco, acredita em tudo e não cobra nada.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Este homem voa como um pássaro batendo suas próprias asas

Este homem voa como um pássaro batendo suas próprias asas:


Estou muito impressionado com este vídeo porque fazer isso foi sempre o meu sonho: veja o engenheiro mecânico holandês Jarno Smeets levantar voo batendo as asas da sua própria invenção — como um pássaro de verdade!
Ele desenvolveu as asas em um período de oito meses. Elas usam um mecanismo de movimento especial que é controlado por um software que, por sua vez, recebe comandos de um sistema tátil. Isso permite que ele literalmente comece a bater seus braços enquanto corre para voar. Como um pássaro de verdade! (Sim, continuarei repetindo porque tudo isso é fantástico).
Tal qual um Leonardo da Vinci moderno, Jarno tomou notas com a natureza. Sua inspiração foi o albatroz, o qual ele observou de perto para aprender a sua técnica:
“Como pássaros, os humanos têm que amplificar sua locomoção para controlar e se familiarizar com suas novas expansões corporais — as asas. Na minha concepção, isso é algo que independe de qualquer problema de hardware ou software.”
Então ele prestou atenção e aprendeu a amplificar os movimentos. Foi um sucesso.
Este primeiro teste o levou a 100 metros de distância, mas claro que ele já está planejando voos mais altos e longos que esse. Jarno, extasiado, disse: “eu sempre sonhei com isso. Depois de oito meses de trabalho duro, pesquisa e testes, valeu a pena.”
Eu entendo completamente a sua empolgação. É o meu sonho desde que eu era um garotinho. Apenas bater as minhas asas e sair voando por aí. Um pouco mais de bater de asas e começo a ir mais e mais alto. [Human Bird Wings]



Prepare seu home theater como um profissional

Prepare seu home theater como um profissional:

Montar um home theater matador envolve mais do que simplesmente gastar uma pilha de dinheiro na loja de eletrônicos mais próxima. Isso requer planejamento, finesse, e manipulação acústica com precisão científica. Os engenheiros da THX foram pioneiros em um monte de métodos e tecnologias que são usadas nos melhores sistema de hoje. Então nós viajamos até o escritório deles em San Rafael, Califórnia, para ter uma aula com os mestres. Eis aqui o que aprendemos.
Ah, mas primeiro, para os engenheiros de som e diretores técnicos que perderam tempo para me ajudar a sacrificar um pouco da minha audição por uma boa causa: um grande e sonoro muito obrigado.
Uma maneira de criar a melhor experiência de home theater é, sem muita surpresa, encher a sala com produtos certificados pela THX. Se você pode pagar por isso, ótimo. Mas você ainda precisa empregar um conjunto de estratégias de design para garantir que o equipamento desempenhe o máximo de sua capacidade. Os seguintes conselhos se aplicam seja o seu orçamento para equipamento sonoro seja de algumas centenas a até alguns milhares de reais.

O assento:

No que você senta é tão importante quanto o espaço onde você irá sentar. Eis aqui algumas coisas para ter em mente quando for escolher a mobília para o seu home theater.
- Não deixe as cadeiras obstruírem o som. Assentos com encostos altos podem bloquear o áudio vindo do seu sistema de som surround, comprometendo a experiência. Coloque a mobília longe dos alto-falantes.
- Apoie a sua coluna. Isto é para minimizar as distrações. Se as suas costas estão duras e o seu cóccix está dormente, você não irá sentir aquele baixo estremecer o seu corpo.
- Saia da parede. Posicionar assentos próximos às paredes interrompe o caminho que o som percorre na maioria das salas.

A sala:

Antes de começar a enfiar assentos e sistemas de som em um espaço, pare e observe a sala. A câmara acústica contribui em cerca de metade da qualidade em potencial do som e da apresentação. Planeje a disposição cuidadosamente.
- Mantenha a sala em silêncio. Remova as fontes de ruídos de fundo que podem te distrair. Feche a porta!
- Controle a luz. Reposicione luzes ou reflexos que podem te distrair. Colocar a TV oposta a uma janela que está de frente para o sol irá causar um reflexo. Use luzes que podem ser diminuídas para visualizar melhor a TV. Feche as persianas. A sala não precisa estar completamente escura, apenas um pouco escurecida.
- Elimine as distrações visuais. Evite superfícies refletivas próximas à tela. Isto é especialmente importante com uma TV 3D. Mas 3D ou não, distrações visuais no campo de visão periférico tiram você do que era para ser uma experiência imersiva.
- Fique centralizado. Assegure-se que a sala permite que o canal central seja posicionado no coração do sistema. Ele é a fonte da maioria dos diálogos do filme.
- Não exagere no amortecimento. Você não precisa correr e comprar tratamento acústico. A maioria das salas com estantes de livros, fotos, mobília e cortinas absorve e reflete o som de uma maneira que fica bom para a maioria das pessoas. Não planeje uma sala completamente vazia, porque ela pode agir como uma câmara de ecos.

A imagem:

Compre a TV certa para a sua sala. A tela tem que ser grande o suficiente para ser envolvente, e pequena o suficiente para ser clara e nítida.
- Verifique o tamanho. Que tamanho você deveria escolher? Você quer um ângulo de visão horizontal de 40 graus de seu assento. Existe uma fórmula que ajuda a conseguir isso. Meça a distancia da tela para o assento principal, em polegadas (2,54 cm). Multiplique isso por 0,84 e você terá o tamanho diagonal da tela (distância x 0,84 = tamanho da tela). Esta é a recomendação de tamanho máximo da tela.
Se o seu assento está a 72 polegadas da tela (1,8 metro), a fórmula seria assim: 72 x 0,84 = 60,4. Então o tamanho máximo recomendado é de 60 polegadas. Claro, você pode escolher algo maior. É realmente uma questão de gosto pessoal. Apenas assegure-se que você não tem que mover sua cabeça para frente ou para trás para acompanhar a ação na tela.
- Procure uma boa oferta. A tecnologia muda rapidamente, então é difícil dizer qual será o melhor tipo de HDTV para comprar. A THX recomenda que você compre telas certificadas pela THX. Se você puder comprar a melhor, compre. Ou consiga a melhor TV que caiba no seu orçamento no momento da compra. No Brasil, há apenas uma plasma da LG e outra da Panasonic certificadas com THX.

O som:

Aquele crescendo no começo de um filme certificado pela THX em um cinema, conhecido como Deep Note, enfatiza a importância dos alto-falantes do sistema. A THX me contou que eles não certificam alto-falantes embutidos em uma TV. Se você passou um tempo escutando aos sons metálicos que são emitidos pela maioria dos alto-falantes de TV, você já sabe o motivo.
- Busque um som uniforme. Você quer um padrão de cobertura de som, conhecido como desempenho “off-axis”, que envolve igualmente todos na sala.
- Teste o posicionamento. O canal central é o maior desafio para um sistema de som e o alto-falante mais importante na sala. Alto-falantes de baixa qualidade são propensos a lobbing, uma degradação sonora causada quando alto-falantes do mesmo tamanho e formato são colocados muito próximos. Esta degradação significa que cada assento irá receber um som diferente. Mas existe um teste para se assegurar que a disposição dos alto-falantes oferece o mesmo som para cada ouvinte: Ruído rosa.
Ruído rosa é um sinal de teste. É um barulho que tem a mesma energia em todas as oitavas. Você pode fazer download dos apps para iOS e Android que testam o Ruído rosa pelo sistema. Ligue o ruído e ande pela sala que você está instalando o equipamento. Você irá ouvir o som mudando conforme você se move. Você deve se assegurar que o som que está sendo transmitido para todos os seus assentos seja o mesmo. Ajuste a configuração da sala até que você esteja mirando com precisão todos os alto-falantes para o seu público.
- Encontre o centro. O canal central fica bem abaixo da tela. Fica melhor acima da tela. E é melhor ainda quando está atrás ou dentro da tela – isso funciona se você estiver usando um sistema de projeção com uma tela que permite que o som passe sem abafá-lo.
- Posicione o surround. Os alto-falantes com som surround devem ficar nos lados, acima, e talvez um pouco atrás da plateia. Não direcione os alto-falantes direto para a orelha dos ouvintes. Os alto-falantes de som surround devem ter uma propagação para esquerda e direita de 45 a 60 graus. Se possível, pegue alto-falantes de alta dispersão, que espalham o som conforme ele sai dos alto-falantes.
- Combine as bocas. Os alto-falantes da frente na esquerda e direita devem ficar a 5/8 da altura da TV. Isto alinha os alto-falantes com as cabeças dos atores na tela, criando a sensação que o som está saindo de suas bocas.
- Melhore o baixo. O objetivo com o subwoofer é fazer com que ele toque todos os sons em frequências de 80Hz ou inferior. (Dê uma olhada nas instruções do seu hardware em particular para procedimentos de instalação). Mantenha o subwoofer longe das paredes. A qualidade do baixo irá aumentar e os seus vizinhos irão agradecer.

Os eletrônicos:

Para conectar a TV e os alto-falantes, você deve procurar uma configuração que tenha alta qualidade e baixa complexidade.
- Combine o receiver com a sala. É importante que o seu receiver seja apropriado para o ambiente. Um receiver super potente em uma sala minúscula é um desperdício de dinheiro. A THX tem três categorias de sala para receivers certificados. THX ultra é para um home theater com assentos que ficam a mais de 3,6 metros da tela. THX select2 é para um home theater com assentos que ficam entre 3 e 3,6 metros de distância da tela. O THX I/S Plus é para home theaters cujos assentos ficam entre 1,8 e 2,4 metros de distância da tela.
- Deixe tudo simples. Se você tem cinco controles remoto na mesa, está fazendo isso errado. O objetivo é operar o sistema usando um único controle remoto para que a pessoa que menos entende de tecnologia da casa possa entender. Boa parte dos receivers hoje tem apps para smartphone que simplificam o controle.
- Arranje o equipamento certo. Primeiro, pense no básico. O receiver que você está considerando tem entradas suficientes para todos os seus periféricos? Não há porque ter vergonha de comprar equipamento em um vendedor que irá ajudar você a instalar e mostrar como usar. Se o manual do equipamento for maior do que o último livro que você leu, consiga ajuda.

A calibragem:

A maioria dos aparelhos sai da fábrica pronto para mostrar inúmeros conteúdos. Mas eles podem ser ajustados para fazer com que esportes pareçam com novelas. Eis aqui duas dicas para conseguir a melhor qualidade de imagem possível.
- Otimize. Use um otimizador da THX para ajudar o seu sistema a ter o melhor desempenho. Um otimizador da THX está disponível no Blu-Ray de Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final e você pode aproveitar a próxima promoção de 2 Blu-Rays por R$29,90 ou pedir pra alguém comprar pra você por US$5,50 na Amazon.
- Processe através da TV. Não confie no processador da imagem que possa existir no seu receiver ou outro equipamento complementar. O processador interno da TV é o melhor, então verifique as configurações para se assegurar que ele está sendo usado.
Provavelmente é óbvio que os produtos com certificação THX vêm por um preço premium. Dito isto, o processo de certificação de produtos pela THX é legítimo e rigoroso. Os engenheiros verificam o produto por uma variedade incrível de testes para fazer com que as fabricantes se esforcem para conseguir a certificação. Se você quiser saber mais sobre isso – ou quiser se tornar um guru do áudio – faça um seminário de treinamento profissional em um dos laboratórios da THX.
Um muito obrigado ao pessoal da THX pela ajuda neste post:
John Dahl, Diretor de Educação
Eric Gemmer, Engenheiro Sênior de Vídeo
Jon Cielo, Engenheiro Sênior de Sistemas
Chris Armbrust, Diretor Técnico de Programa
Imagem por archidea/Shutterstock




Souza Cruz vai elevar preço de cigarros em 24%

Souza Cruz vai elevar preço de cigarros em 24%:
RIO - A Souza Cruz anunciou que o preço dos cigarros da marca (Derby, Hollywood, Free, Dunhill, Lucky Strike e Vogue) ficarão em média 24% mais caro a partir de sexta-feira. Segundo a empresa, trata-se de um repasse ao varejo da elevação de 41% da alíquota de IPI feita pelo governo. A empresa informou ainda que até o fim de 2012 adotará um preço mínimo de R$ 3 por maço.
“Entendemos que qualquer aumento na tributação de cigarros contribui fortemente para o aumento do mercado ilegal no país. Como o objetivo de combater a ilegalidade, o governo definiu o Preço Mínimo de venda ao consumidor. Desta forma, o varejista que vender cigarro por um preço inferior a R$ 3 está sujeito a pena de apreensão do produto e suspensão do direito de venda de cigarros pelo prazo de 5 anos. Temos convicção que esta é uma iniciativa importante para o combate efetivo da sonegação fiscal no Brasil.
O aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos cigarros estava previsto para ocorrer em dezembro, segundo medida provisória publicada em agosto que alterou o modelo de taxação dos cigarros.
No fim do ano passado, o governo decidiu adiar para o começo de 2012 do aumento da tributação sobre os cigarros. A medida, segundo o Ministério da Fazenda, foi tomada a pedido das empresas do setor que reivindicaram mais tempo para adequar seus planejamentos, com o "benefício adicional" de adiar o impacto do reajuste esperado dos preços sobre a inflação.
O setor de bebidas já avisou que vai repassar o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ao consumidor, como forma de compensar a queda da arrecadação com as desonerações tributárias incluídas na nova versão do plano Brasil Maior.

Editorial: Eles querem mesmo revogar a Lei da Anistia?

Editorial: Eles querem mesmo revogar a Lei da Anistia?:
Na semana passada houve uma discussão interessante aqui no Implicante sobre os diversos movimentos que buscam punir pessoas identificadas com o governo durante o regime militar (1964-1985). Alguns comentaristas questionaram o texto sobre o apoio de Paulo Henrique Amorim a um grupo que pratica vandalismo, qualificando-nos de “amigos de torturadores”, entre outros gracejos. Neste editorial, vamos abordar os argumentos surgidos nos comentários defendendo a revisão da Lei da Anistia para esclarecer por que somos contra esses movimentos.

O maniqueísmo “direita ruim, esquerda boa”

Em primeiro lugar, é preciso deixar claro: boa parte dos que combateram a ditadura militar e praticamente todos os que “pegaram em armas” não queriam a democracia. Grupos como a VAR-Palmares, ao qual a presidente Dilma pertenceu, pregavam a implantação de uma sociedade comunista nos moldes de Cuba e União Soviética.
O mesmo acontece agora com os que buscam rever a Lei da Anistia, a exemplo do grupo apoiado por Paulo Henrique Amorim. Embora muitos dos manifestantes tenham nascido ou crescido depois do fim do regime militar, crêem em uma ideologia obsoleta desde a queda do muro de Berlim, influenciados por partidos de extrema-esquerda e organizações como MST e Via Campesina. Para os que pretendem implantar o socialismo pouco importa quem está no poder. Se nas décadas de 60 e 70 eles lutavam contra a ditadura, hoje lutam contra a democracia.
Curiosamente, boa parte dos radicais daquela época voltaram à vida pública depois da redemocratização e passaram a conviver muito bem com o capitalismo. Um exemplo é o bem-sucedido consultor de empresas privadas e cardeal petista inelegível – cassado em pleno regime democrático – José Dirceu. Enquanto uns se arrependem dos atos do passado e outros se orgulham, uma coisa é certa: hoje nenhum deles é eleito para cargo importante defendendo o que defendia em 1968. A própria Dilma, apesar de se vangloriar de ter lutado contra a ditadura, mentiu no discurso de posse afirmando que seu grupo buscava a democracia.
No total, 119 pessoas foram mortas por grupos de esquerda no Brasil durante o regime militar (confiram aqui a lista completa). Um exemplo emblemático de como são tratadas as vítimas dos dois lados é o caso de Mario Kozel Filho, morto em um atentado a bomba no quartel onde cumpria o serviço militar obrigatório em 1968. Seus pais recebiam uma pensão de R$ 300 até 2005, quando foi aumentada para R$ 1140. Um dos militantes que participou do atentado, Diógenes Oliveira, recebeu em 2008 indenização de R$ 400 mil e pensão de R$ 1600 do governo brasileiro como “vítima da ditadura”. Diógenes também participou do atentado que arrancou a perna de Orlando Lovecchio, estudante que passava em frente ao consulado americano em São Paulo. Lovecchio recebe R$ 571 do INSS.

A Lei da Anistia foi criada pelo governo militar para garantir a impunidade

Essa foi uma das maiores bobagens ditas nos comentários do texto sobre o entusiasmo de PHA com os pichadores. Se aprendeu isso em aula, nosso assíduo comentarista alexandre deveria processar a escola e o professor. Quem clamava por anistia “ampla, geral e irrestrita” eram movimentos encabeçados por familiares e amigos de presos políticos e exilados, como forma de obter do governo uma garantia de que não seriam perseguidos e processados. Alguns deles esperaram a esquerda chegar ao poder, 20 anos depois, para dizer que acharam a anistia “ampla demais” porque contemplava também os membros do governo, opinião que provavelmente seria tratada como piada de mau gosto em 1979.

A Lei da Anistia não contempla “crimes de sangue”

Outro comentarista frequente, o João, foi buscar o § 2º do art. 1º da lei:
Excetuam-se dos benefícios da anistia os que foram condenados pela prática de crimes de terrorismo, assalto, seqüestro e atentado pessoal.
Pois é, João. Foram condenados. Anteriormente à data em que a lei foi promulgada.  A lei foi feita justamente para garantir que ninguém mais seria condenado por crimes considerados políticos naquele período. Esse parágrafo assegurava apenas que quem estava cumprindo pena por aqueles crimes (terrorismo, assalto, seqüestro e atentado pessoal), mesmo sob alegada motivação política, não seria solto imediatamente.
O problema é que, naquele tempo, a “política” era, justamente, assalto, sequestro, terrorismo. Num método reproduzido até hoje por grupelhos radicais (vide casos como o de Battisti ou da farândula da USP), teimam em tentar misturar conceitos de crimes comuns com motivação política com crimes políticos (crimes de opinião, que não são crimes numa democracia). Muitas vezes, pela própria dificuldade da época em se julgar casos de organizações secretas paramilitares, só se conseguia prender um terrorista pela acusação de “subversão”.
Outro ponto interessante da anistia foi o período compreendido pela lei, “entre 02 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979”. Como os militares só tomaram o poder em 31 de março de 1964, na prática concedeu-se anistia exclusivamente a crimes cometidos por militantes esquerdistas entre setembro de 1961 e março de 1964.

A tortura é um crime contra a humanidade, portanto imprescritível

Alguns dos comentários lembraram que a Constituição considera a tortura crime hediondo, defendendo que isto tornaria inválida a anistia a quem a praticou. Em 2010, a Ordem dos Advogados do Brasil entrou com ação no Supremo Tribunal Federal questionando a aplicação da Lei da Anistia aos torturadores do regime militar, com base justamente na tipificação da tortura como crime hediondo pela Constituição de 1988. A ação foi julgada improcedente por 7 votos a 2.
Para revogar a Lei da Anistia e processar os torturadores, um princípio básico da legalidade, expresso no Art. 5, incl. XL da Constituição Federal,  teria de ser violado:
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Outro problema é a questão da faixa etária: ao contrário dos militantes de esquerda, em sua maioria jovens na época, os torturadores e agentes do regime militar encontram-se em idade avançada e já não poderiam ser presos segundo as leis que temos hoje.
Mas quem explodiu bombas, matou e aterrorizou civis durante a ditadura leva ao menos uma vantagem no aspecto legal: passados 10 anos dos atentados de 11/09/2001 e próximo de sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, o Brasil ainda não tem uma lei antiterrorismo. O motivo? Isso enquadraria também as ações de grupos aliados ao governo petista, como o MST e a Via Campesina…
A violência dos dois lados foi perdoada pela Lei da Anistia – e se um deles ficou famoso pela tortura e foi praticamente banido da vida pública no Brasil pelos eleitores, com justiça, por que o passado terrorista do outro lado não pode ser sequer lembrado sem parecer um radical de direita extremista maluco da linha dura militar? Terrorismo também é um crime contra a humanidade.

Brasil pode ser condenado pela OEA, ONU, FIFA etc.

Na seara do Direito Internacional, outro velho conhecido do site, o glorioso francisco ramos, lembrou que o Brasil foi notificado pela Comissão de Direitos Humanos da OEA por não ter investigado o assassinato do jornalista Vladimir Herzog em 1975. O caso pode gerar uma condenação ao país na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Já o João apontou que o Brasil é signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Terceira Convenção de Genebra.
É claro que os crimes “contra a humanidade” são definidos por órgãos internacionais como a ONU, e o Brasil realmente é signatário dos tratados e participante ativo destas entidades. No entanto, essas condenações não geram nenhum efeito prático, uma vez que a ONU e a OEA têm tanta jurisdição ou competência para arbitrar assuntos internos de qualquer país quanto a Fifa e a Conmebol. Trata-se mais de medidas simbólicas que buscam fazer pressão por legislações mais rigorosas nos países contra tais atos.
Também é bom ressaltar que ONU e OEA nunca fariam pressão por um Direito Penal mais duro: as “Comissões de Direitos Humanos” destes órgãos apenas enxergam a violência promovida pelo Estado, nunca por indivíduos. Assim, um PM da linha-dura da época fazendo “tortura psicológica” (como alegado por muitos anistiados) pratica um crime contra a humanidade. Assassinatos como o do capitão do exército americano Charles Rodney Chandler, executado na frente da mulher e dos filhos, são crimes comuns, prescritíveis e ainda garantem uma boa pensão – além de vagas em grupos de estudos marxistas em grandes universidades brasileiras.

Os “terroristas” sofreram nas mãos do Estado, os “torturadores” ficaram impunes

Outro argumento usado por mais de um leitor para justificar a revisão da Lei da Anistia com objetivo de punir apenas os agentes do regime. O grande alexandre, indignado, quer saber:
A luta armada terminou no final da década de 70. Foi totalmente dizimada pelo governo. Só se salvou quem conseguiu fugir do país. Esses integrantes foram presos e condenados. Uns foram mortos e outros exilados. Mas todos foram torturados. A Dilma já foi condenada pelo “código penal ” dos militares na época : a tortura. E o Cel Curió e o cel Ustra ? Quando vão responder pelos seus crimes. Na verdade, não houve anistia para a luta armada. Todos os integrantes foram torturados. Uns foram condenados à morte. Outros foram exilados. Ou seja, eles pegaram pelos erros. E os torturadores ?????
De fato, segundo as contas dos próprios esquerdistas, 424 pessoas são consideradas “mortos da ditadura” (e essa conta inclui quem morreu de arma na mão, como na guerrilha do Araguaia, e até mesmo 4 “justiçamentos”: militantes assassinados por outros militantes).  Com a Lei da Anistia, apesar de nenhuma punição individual ter sido aplicada pelos crimes com motivação política daquele período, o governo brasileiro se encarregou da reparação às vítimas do regime e seus familiares, na forma de polpudas indenizações e pensões vitalícias a mais de 20 mil pessoas. As “bolsas-ditadura” já custaram mais de R$ 4 bilhões aos cofres públicos.
Dilma, por exemplo, pediu auxílio em três estados diferentes. Recebe no total mais de R$ 70 mil por mês. Justo pela tortura que sofreu, um pouco embaraçoso para quem abandonou uma vida rica para se envolver no planejamento de ações terroristas, ainda mais levando em conta que as escolhas que fez no passado ajudaram a levá-la da condição de vítima à de chefe do Estado brasileiro. Caso mais estranho é o do ex-presidente Lula: preso de 19 de abril a 20 de maio pelo Dops (tornando-se presidente do PT 35 dias depois), ele recebe R$ 6 mil mensais de gorjeta do erário, além da pensão como ex-presidente. Não há registro de tortura – e é melhor nem falar do menino do MEP. Vários outros políticos importantes, jornalistas e artistas que ganharam fama e notoriedade por criticar o regime, mas pouco ou nada sofreram nas mãos da ditadura (e, principalmente, tiveram mais lucros do que prejuízos decorrentes da atuação no período), já foram agraciados.
Por sinal, é um erro de cálculo grotesco acreditar que a ditadura foi tão eficiente que conseguiu punir todos os terroristas envolvidos na luta armada. A afirmação parece ter sido extraída de uma das edições da revista Veja de 1970, editada por Mino Carta e Paulo Henrique Amorim. Carlos Lamarca, grande rival de Dilma, nunca foi preso. O Jeremias (João Marques de Aguiar), um dos cabeças da violentíssima VAR-Palmares, nunca foi preso. Hoje é professor universitário em Belo Horizonte. O mesmo aconteceu com Sônia Lopez, a Mariana – chegou a ser vereadora na França, pela pequena cidade de Villetaneuse. Hoje mora em Curitiba. Como assim, “todos foram torturados”? Não dá para acreditar que todos tenham sido torturados quando nem todos sequer foram presos.
Enfim, como disse o já saudoso Millôr Fernandes (que teve muitos negócios atrapalhados pelo regime militar e nunca pediu indenização), o que essas pessoas faziam não era ideologia – era investimento.

A abertura dos arquivos

Por fim, o Junior Rocha perguntou sobre a única iniciativa dentre as reivindicadas pelos movimentos pró-revogação da Lei da Anistia que é verdadeiramente necessária e possível dentro da legalidade. Nós somos a favor, mas o PT parece ser contra: após 9 anos no poder, os governos Lula e Dilma tiveram mais empenho em distribuir pensões e indenizações aos  “companheiros” do que em providenciar a abertura dos arquivos da ditadura. Isso poderia esclarecer as circunstâncias de assassinatos e ajudar a localizar os restos mortais das 133 pessoas ainda consideradas desaparecidas.
Há também uma grita recente sobre os arquivos da guerrilha do Araguaia. José Dirceu passou seus 2 primeiros anos à sombra do Executivo federal “ameaçando” a sua abertura. Bobagem. Os militares não têm medo da abertura – apenas não têm esse poder. Quem tem é, justamente, o Executivo federal.
A abertura dos arquivos deveria ser o primeiro passo para tentar definir responsabilidades individuais, caso o governo realmente estivesse interessado em levar adiante a idéia de “passar a limpo a história” e punir os torturadores. Por isso, desconfia-se que integrantes do atual governo teriam tanto a temer quanto alguns de seus algozes se reveladas as verdadeiras atuações de cada um. Ou até mais, uma vez que pretendem seguir na vida pública: é bem provável que diversos políticos governistas e aliados teriam de se penitenciar e dar explicações à sociedade sobre os atos do passado que costumam glorificar.
A Lei da Anistia teve um papel importante na transição relativamente tranquila que tivemos da ditadura à democracia. Os grupos que pressionam por punição aos torturadores 25 anos depois do fim do regime militar deveriam parar antes que alguém faça as contas e conclua que, apesar de atropelar as leis, a Constituição e até mesmo o bom-senso, isto não seria um mau negócio para o Brasil, caso boa parte daqueles R$ 4 bilhões fossem devolvidos.
Leia também:
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  2. Não aceita a polícia? Mesmo fascismo de quem quer acabar com o Congresso…
  3. Delúbio Volta ao PT
  4. Delúbio já tem os votos para retornar ao PT

Aprenda a preparar dois sanduíches, um vegetariano e um com bastante carne

Aprenda a preparar dois sanduíches, um vegetariano e um com bastante carne: Sanduíche é um prato democrático: agrada tanto a vegetarianos quanto a fãs incondicionais de carne. Pedimos ao chef Julio Raw, do Z-Deli Sanduíches (rua Haddock Lobo, 1.386, Jardins, SP, tel. 0/xx/11/3083-0021), duas receitas que satisfizessem todos os paladares.
Ele ensinou, então, a preparar dois lanches no pão ciabatta -um de steak tartar, com bastante filé-mignon, e outro com mozarela de búfala e tomate. As receitas são fáceis de fazer em casa e ficam prontas em poucos minutos.
Karime Xavier/Folhapress
Steak tartar e cogumelos recheiam a ciabatta vendida da Z-Deli, sanduicheria de São Paulo
Steak tartar e cogumelos recheiam a ciabatta vendida da Z-Deli, sanduicheria de São Paulo
Leia mais (26/03/2012 - 14h21)

Gaviões recebeu dinheiro para homenagear Lula no carnaval.

Gaviões recebeu dinheiro para homenagear Lula no carnaval.:
O Carnaval da Gaviões da Fiel, com enredo em homenagem ao ex-presidente Lula, teve ajuda financeira da Odebrecht, construtora do futuro estádio corintiano. A assessoria de imprensa da empresa confirmou ao blog a doação, mas não revelou o valor.
Em sua resposta ao blog, a assessoria fala em homenagem à torcida e no costume de apoiar organizações comunitárias.
“A Odebrecht Infraestrutura apoiou o desfile da escola de samba numa forma de homenagear os torcedores do Corinthians, clube para o qual a empresa constrói o futuro estádio. O apoio a organizações comunitárias e projetos de cunho social ou cultural, relacionados às suas obras, faz parte da política de responsabilidade empresarial da Odebrecht”, informa a nota enviada ao blog.
Além de reforçar a aliança entre Odebrecht, Lula, que sugeriu à construtora o projeto, e Andrés Sanchez, ex-presidente corintiano, a ajuda gera polêmica na Gaviões.
Integrantes da torcida e escola de samba pressionam a diretoria para esclarecer o valor da doação. Alegam que Andrés havia prometido que a parceira doaria R$ 2 milhões. E falam que foram recebidos cerca de R$ 1,7 milhão. Querem conversar com o cartola e representantes da empresa para saber, de fato, quanto foi doado.
A Odebrecht afirma que cabe a Gaviões revelar ou não o valor. E Andrés não fala com o blog.
O Conselho da Gaviões interrompeu as discussões internas sobre o assunto, desde que a torcida passou a ser alvo de investigações da polícia e do Ministério Público, após a briga que matou dois membros da Mancha Alviverde. As energias estão voltadas agora para a defesa da torcida.
Alguns dos torcedores suspeitam que nem todo o dinheiro doado foi usado no Carnaval. As finanças da Gaviões interessam também à polícia e ao MP. As autoridades querem saber a origem dos recursos e sufocar a torcida cortando fontes de renda ilegais, se elas existirem.
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Bem a notícia é esta que está aí, via Blog do Perrone no UOL.
Acontece que ela só está vindo a tona porque a polícia civil de São Paulo via MP, andou apreendendo computadores da gaviões por causa das mortes de torcedores nas brigas do último clássico contra a porcada.
E antes que vazem as informações, a Odebrecth já se antecipou e acabou com os possíveis furos de reportagem sobre essa bondade carnavalesca eleitoral.
O que pega na verdade é saber que a empreiteira que ganhou a construção do estádio enfiou dinheiro na escola de samba que fez a homenagem carnavalesco eleitoral. O que não contavam é com o quiprocó que deu nas apurações e depois com o comportamento violento dos torcedores que resultaria na apreensão dos computadores.
Agora veremos que nem todo o dinheiro doado foi para o carnaval, e nada me surpreenderá se descobrirem que a gaviões andou fazendo doações ao PT.
E o MP tem que investigar a fundo e punir todo mundo. O que não pode é deixar esfriar e acabar em pizza. É mais do que óbvio que o Sebento usou a torcida do Corinthians como massa de manobra eleitoral, deu o estadio em troca de votos, e a torcida deu o enredo de carnaval e muita propaganda. E se isso não for ilegal, eu nem sei mais o que é legal no Brasil.
E após a apuração que não acabou, as escolas que seriam punidas pelo estatuto da liga das escolas de SP tem é que agradecer a gaviões por não sofrerem a exclusão do carnaval como manda a lei deles mesmos. Pois eu sempre duvidei que a gaviões com o enredo do Sebento seria punida, e se ela não foi, as outras também não serão para não dar na vista. 
Percebem?

E PHODA-SE!!!!
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Quanto ganha um Mendigo?

Quanto ganha um Mendigo?:
Você acha que mendigo ganha pouco? Depois do vídeo você ficará com inveja.
Eu conheço um mendigo aqui da minha cidade que tem um android. Outro nível o garoto! Só não compra um iPHONE porque não sabe o que é.
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Dica da coruja Shadia Fernanda

Escuelitas y escuelitas

Escuelitas y escuelitas:
Niños cubanos cantan “Somos pioneros del comunismo, seremos como el Ché” al iniciar hoy el curso escolar – REUTERS/Desmond Boylan (Imagen y leyenda de la imagen tomadas de http://www.noticias24.com)
Niños cubanos cantan “Somos pioneros del comunismo, seremos como el Ché” al iniciar hoy el curso escolar – REUTERS/Desmond Boylan. (Imagen y leyenda de la imagen tomadas de http://www.noticias24.com)
La semana pasada encontré en la calle a un amigo italiano que vive en Cuba desde casi una década. Se me ocurrió preguntarle por sus hijos, dos adolescentes que nacieron en Milán pero ahora crecen en La Habana. “Ahí los tengo, en la escuela francesa” me confirmó sonriente. En un primer momento no entendí por qué había optado por aquella enseñanza francófona, pero él me lo aclaró. “¿Y qué quieres, que los mande a la escuela pública? ¡Con lo mala que está la educación aquí!”. Indagando, supe que ellos comparten aula con hijos de diplomáticos, de corresponsales extranjeros y de figuras de nuestra cultura que han contraído matrimonio con algún inmigrante. Por un pago de 5220 CUC (5800 USD) anuales, cada retoño del orondo milanés está bien atendido e instruido.
La primera impresión de aquel encuentro fue que mi amigo exageraba, pero inmediatamente repasé mi propia experiencia como madre de un escolar. Visualicé la cantidad de frazadas de piso, bolsas de detergente y escobas que hemos donado –a lo largo de estos años- para lograr que los pasillos y los baños del colegio estuvieran al menos presentables. En esa lista quedaba también el candado para la puerta del aula que repusimos en varias ocasiones y el ventilador comprado entre todos los padres pues el sofocante calor impedía a los niños mantener la atención. No olvidé tampoco la infinidad de veces que en nuestra casa se imprimieron los exámenes porque en la escuela no había papel, ni tinta, ni una impresora que funcionara. La merienda que tantos mediodías regalamos a los maestros, pues la comida del comedor estaba simplemente impresentable. Evoqué las cartulinas, los tubos de pegamento, las temperas y papeles de colores que también entregamos para el mural al que después le colocarían una imagen de Fidel Castro sonriente y magnánimo.
Sin embargo, decidí no quedarme sólo en el alto costo material de estos años escolares y seguí conectando memorias. Recapitulé sobre aquellos momentos en que se implementaron las llamadas tele-clases que llegaron a cubrir más del 60 % de las horas de enseñanza a través de un televisor. Las magníficas maestras y maestros que decidieron irse a sus casas a pintar uñas, vender café o se reubicaron en el sector del turismo porque la mezcla de alta responsabilidad y bajos salarios les resultaba insoportable. Y también tuve un minuto para los contados profesores de primaria y secundaria que a pesar de todo se quedaron en sus puestos. Enumeré una a una todas las atrocidades dichas a tantos adolescentes por los maestros emergentes (deberían llamarlos maestros instantáneos): desde que la bandera cubana tiene una estrella de cinco puntas por el número de agentes del Ministerio del Interior que guardan prisión en cárceles norteamericanas hasta que Nueva Zelanda está ubicada en el mar Caribe. Reconstruí también la tarde en que una maestra anunció frente a nuestro hijo que muy cerca de allí se realizaba un acto de repudio contra “peligrosos contrarrevolucionarios” y el pequeño Teo tragó en seco, pues sabía que su madre y su padre estaban entre las víctimas de aquel acoso. Desfilaron frente a mis ojos las innumerables ocasiones en que una auxiliar de ropa ajustada y ombligo afuera o un maestro con diente de oro y un águila en el pulóver criticó el pelo largo de los alumnos y no los dejó entrar a clases.
No faltaron, en mi catártica evocación de aquella tarde, las consignas repetidas hasta el cansancio, los matutinos interminables y rutinarios, el culto a la personalidad de unos hombres que aparecen en los libros de historia como salvadores y en los libros de ciencias como científicos. Todo eso me hizo, al final de mi reflexión, comprender el por qué mi amigo italiano prefiere la “escuelita francesa” de La Habana. Pero también supe que sus hijos crecerán con una idea muy diferente de lo que es la educación en esta Isla. Creerán que los luminosos y bien habilitados locales donde reciben cada asignatura, el almuerzo balanceado, la profesora solícita y los materiales escolares de calidad, son características inherentes a nuestros sistema educativo. No descarto que algún día -de regreso a Europa- participen en alguna protesta callejera para que su educación pública se parezca a la nuestra, para que sus hijos gocen de lo que ellos “conocieron” en Cuba.

Cervejas Fruit Beer: Bacchus Frambozenbier e Bacchus Kriekenbier

Cervejas Fruit Beer: Bacchus Frambozenbier e Bacchus Kriekenbier:
Tava navegando lá pelo blog JustLia (mulherzinha adora!) e dei de cara com um post sobre biritas. Uepa! Isso muito nos interessa.
E foi assim que fui pesquisar um pouco mais sobre a Bacchus, uma fruit beer, cerveja com aroma de frutas. Tenho uma amiga que sempre diz “como você consegue gostar de cerveja, é tão amarga!” But, seus problemas acabaram! Cerveja com gosto de cereja e de framboesa, tá bom pra você?

Tá ótimo! Vem comigo!

Cerveja Bacchus Frambozenbier
Créditos: mah
A Bacchus é fabricada pela cervejaria Castle Brewery Van Honsebrouck, numa pequena cidade da Bélgica, chamada Ingelmunster. (como se pronuncia isso, gentes?)
Sua história começa lá em 1900, quando Emiel e Louisa Van Honsebrouck compraram uma pequena fazenda e fundaram a cervejaria. Mas foi o neto deles, Luc van Honsebrouck, que tornou a cervejaria mais famosa, ousando e inovando no mercado. A família (dizem ser a 7ª geração) ainda cuida da cervejaria, e quem quiser conhecer um pouco mais sobre a história pode ver aqui.
Mas vamos aos sabores! Hummm!

Bacchus Frambozenbier e Bacchus Kriekenbier.

Frambosie = framboesa e krieken = cereja. Na produção, as frutas inteiras são colocadas nos barris da bebida, pra ficar ali curtindo/maturando até que estejam prontas. Agora imaginem o cheirinho gostoso que deve ter quando abrimos a garrafa?! Fora as cores fortes e chamativas!
Faça a graça de servi-las em tacinhas bem estilosas, viu?!
Garrafas da cerveja Bacchus
Créditos: JustLia
Elas vem em garrafinhas tipo champanhe, e são embrulhadinhas num papel manteiga decorado/ilustrado. Puro charme. Curti!
Mas os marmanjos também podem saborear sem ter que ouvir piadinhas, tá. Espiem só o teor alcóolico delas:
  • Bacchus Kriek – 5.8
  • Bacchus Framboise – 5.0
- Opa, tô Bêbada!
Curiosidade: conhecidas como kriek beers, elas são produzidas tendo como base as chamadas lambics, um tipo de cerveja bem rústica e forte, produzida na Bélgica com leveduras selvagens que lhes concedem um sabor ácido e seco.
Garrafas e copo da cerveja Bacchus
Serve pra tomar em reuniões das amigas e também quando os namorados quiserem fazer uma graça, néam?! ;)
Já encontrei onde comprar aí nas importadoras pelas internets! Corrão! ;)

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