É importante. Até agora, Dilma Rousseff apenas contou que foi presa e brutalmente torturada. Seria importante que uma Comissão da Verdade, "plural e suprapartidária, com mandato e prazo definidos, para examinar as violações de direitos humanos praticadas no contexto da repressão política", como prevê o PNDH III, fizesse uma acareação pública com a ex-terrorista e ex-gerrilheira que quer ser Presidente do Brasil. Onde ela estava exatamente quando foi presa? Algum general impediu a mocinha mineira de continuar estudando, indo à universidade? Algum professor seu foi impedido de ministrar aulas de economia? Por que abandonou a família e foi para a clandestinidade? Qual era a sua ideologia? Que regime queria, naquela época, ver implantado no Brasil? Já na clandestinidade, o que fazia na organização terrorista em que participava? Planejava assassinatos e execuções de militares? Planejava assaltos a bancos e a residências? Montava e desmontava um fuzil em trinta segundos por quê? Qual a finalidade de dominar uma arma com tanta perfeição? Executou algum inimigo, a sangue frio? Assaltou o cofre do Adhemar? O que fez com o dinheiro? Quem contribuía para financiar a guerrilha? Quem oferecia casas, imóveis e chácaras para acoitar os guerrilheiros? De onde vinham as armas e munições? Quais os padres recolhiam dinheiro para financiar o movimento? Assistiu, participou ou conduziu algum justiçamento? Delatou alguém? Quem fazia parte da organização e cujos nomes nunca foram revelados? Aceitaria ser submetida a algum equipamento de testes, para saber se está mentindo ou falando a verdade? Enfim, sem dúvida alguma, a Comissão da Verdade deveria começar o seu trabalho por Dilma Rousseff. Afinal de contas, é ela, com este passado, que terá a tarefa de implementar o PNDH III. Os "torturadores" só querem poder investigar os "terroristas". Ter os mesmos direitos humanos. Não é justo?
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