Vejo lá e ponho aqui
domingo, 16 de outubro de 2011
Entrevista que não foi ao ar, da Fox News com manifestante do movimento Occupy Wall Street.
Entrevista que não foi ao ar, da Fox News com manifestante do movimento Occupy Wall Street.
O blog Bule Voador legendou, clique em CC no canto direito inferior do vídeo para que a legenda em português apareça.
Depois responda: Por que a entrevista não foi ao ar?
Leia Também:
Jean Fabio: A Globo não quis filmar meu cartaz na Marcha contra a corrução, por que será?
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Fifa: “Essa história não poderia ter vindo em pior momento”
Por Jamil Chade, no Estadão Online:
Alguns dos principais funcionários da Fifa temem que a nova polêmica que supostamente envolve o ministro do Esporte, Orlando Silva, complique de vez as negociações finais sobre o formato da Copa do Mundo no Brasil. A revelação feita pela revista Veja sobre a susposta corrupção envolvendo o ministro eclodiu no pior momento possível para a Fifa, que neste sábado mesmo já foi informada do caso. A partir de domingo, 16, uma delegação brasileira de peso desembarca em Zurique para iniciar os trâmites finais para a decisão sobre os locais de jogos, legislações e relação entre poder público, CBF e Fifa.
“Verdade ou mentira, essa história não poderia ter vindo em pior momento”, afirmou ao Estado um alto funcionário da cúpula da Fifa, que pediu anonimato. “Se já estávamos preocupados com o andar do processo, agora o cenário pode ser ainda mais difícil”, disse.
O temor da Fifa, que também enfrenta polêmicas internas de corrupção, é de que todas as decisões que estão pendentes do governo acabem sendo adiadas diante da fragilização do principal interlocutor entre o Palácio do Planalto e Zurique, o próprio Ministério do Esporte.
Nas últimas semanas, os diversos escândalos de corrupção no governo já haviam sido alvo de comentários e preocupações dentro da Fifa. A cúpula da entidade alerta que não tem qualquer posição sobre a veracidade das denúncias e insiste que “todos são inocentes até que se prove o contrário”. Mas o que a entidade teme é que o assunto crie distúrbios em relação ao trabalho que deve ser feito.
Há poucos dias, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, criticou os organizadores brasileiros. Em um evento em Moscou, pediu que os russos “não repitam” os erros do Brasil ao organizar a Copa de 2018.
Na terça-feira, em Zurique, o comitê da Fifa encarregado da Copa de 2014 se reúne para chancelar decisões críticas sobre os locais das partidas, estádios e local de abertura do Mundial. O anúncio oficial será divulgado no final da semana. Nos bastidores, uma série de compromissos legais entre o Brasil e a entidade serão alvo de negociações.
sábado, 15 de outubro de 2011
Exigências da FIFA para a Copa 2014 sob a ótica do cidadão
A FIFA quer a suspensão do CDC (Código de Defesa do Consumidor) e do Estatuto do Idoso durante a Copa de 2014. Até aqui nenhuma grande novidade, já que a chamada do título pôde ser vista em vários meios de comunicação durante a semana passada. O que realmente interessa é o que vamos ler e ver nos jornais daqui pra frente. E aí, caro leitor, para que as notícias sejam favoráveis ao povo brasileiro, todos nós precisaremos nos envolver.
Esta é uma guerra de braço que não pode ficar apenas entre Governo e FIFA. Nós, cidadãos brasileiros, eleitores, torcedores, filhos da pátria amada Brasil, a terra do samba e do futebol, temos o dever de mostrar a essas pessoas que neste país tropical, "abençoado por Deus e bonito por natureza", quem manda somos nós!
Sou absolutamente leiga no que se refere à legislação e relações internacionais, mas do meu ponto de vista, o pedido da FIFA deveria ser tratado como um incidente diplomático. Afinal, a entidade pede a revogação de dois instrumentos de proteção ao consumidor que nunca, em circunstância alguma, foram revogados ou suspensos, nem temporariamente.
E tem mais: mesmo que o governo ganhe essa batalha e não ceda ao pedido, a guerra pode estar perdida, já que a FIFA diz que não arcará com o custo gerado pela meia-entrada. É muito provável que nós, contribuintes, banquemos os parcos R$ 180 milhões correspondentes a esse custo.
O que isso significa na prática para o povo brasileiro? É simples e você entendeu direitinho: nós vamos pagar a conta. De muita coisa, aliás, uma realidade muito diferente daquela prometida quando nos candidatamos e fomos anunciados vencedores. Quem não se lembra do discurso onde foi dito que esta seria “a Copa da iniciativa privada”?
Se o CDC e o Estatuto do Idoso forem mesmo suspensos durante a Copa, a sua carteirinha de estudante ou a sua carteira de identidade não servirão para nada, já que você perderá temporariamente o direito sobre a meia-entrada.
Aliás, cabe aqui um parênteses (e que me socorram os advogados): se isso acontecer de fato, o direito à meia-entrada fica suspenso para qualquer compra de ingresso ou só para os ingressos dos jogos? E mais, nesse caso abriremos precedente para outras entidades poderosas ou essa aberração se tornará apenas mais uma “piada de Copa do Mundo”?
Bem, voltando à conta, suponhamos que o Governo se mantenha firme e forte, mas decida “bancar” a meia-entrada. Eu pergunto: de onde vem o dinheiro que abastece os cofres públicos? Isso mesmo, o dinheiro vem de uma parte da sua renda. Portanto, quem vai pagar a conta sou eu, você e todos os brasileiros.
Bem, o que fazer, então?
Fazer o possível! Se você ficou indignado com o fato, assim como eu, pode começar assinando uma petição on-line em repúdio às exigências da FIFA, elaborada pela Associação PROTESTE (clique para saber mais). Assine, divulgue e espalhe o texto, bem como seu protesto contra tudo isso. Deixar claras nossas opiniões já é um excelente começo.
E, retomando os bordões e letras de música, eu diria que “chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor” e “que a gente já sabemos escolher presidente e que é bom gringo pará de pensá que nóis é indigente”! Você, cidadão, tem direito de se manifestar. Vamos lá?
Este artigo foi escrito por Adriana Spacca Olivares Rodopoulos.
Economista com foco em Psicologia Econômica. Atuou na área de Educação durante 12 anos e é autora dos blogs Meu Ipê Amarelo, um blog que fala de infância e educação, e Blogrup-on, um blog informativo sobre compras coletivas.
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Doutor Lula
PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA SEGUNDA-FEIRA
Ricardo Veléz Rodríguez
Lula, como Brizola, é um grande comunicador. Mas, como Brizola também, é um grande populista.
A característica fundamental desse tipo de líder é, como escreve o professor Pierre-André Taguieff (A Ilusão Populista – Ensaio sobre as Demagogias da era Democrática, Paris, Flammarion, 2002), que se trata de um demagogo cínico. Demagogo – no sentido aristotélico do termo – porque chefia uma versão de democracia deformada, aquela em que as massas seguem o líder em razão de seu carisma, em que pese o fato de essa liderança conduzir o povo à sua destruição. O cinismo do líder populista já fica por conta da duplicidade que ele vive, entre uma promessa de esperança (e como Lula sabe fazer isso: “Os jovens devem ter esperança porque são o futuro da Nação”, “o pré-sal é a salvação do brasileiro”, e por aí vai), de um lado, e, de outro, a nua e crua realidade que ele ajudou a construir, ou melhor, a desconstruir, com a falência das instituições que garantiriam a esse povo chegar lá, à utopia prometida…
Lula acelerou o processo de desconstrução das instituições que balizam o Estado brasileiro. Desconstruiu acintosamente a representação, mediante a deslavada compra sistemática de votos, alegando ulteriormente que se tratava de mais uma prática de “caixa 2″ exercida por todos os partidos (seguindo, nessa alegação, “parecer” do jurista Márcio Thomas Bastos) e proclamando, em alto e bom som, que o “mensalão nunca existiu”. Sob a sua influência, acelerou-se o processo de subserviência do Judiciário aos ditames do Executivo (fator que nos ciclos autoritários da História republicana se acirrou, mas que sob o PT voltou a ter uma periclitante revivescência, haja vista a dificuldade que a Suprema Corte brasileira tem para julgar os responsáveis pelo mensalão ou a censura odiosa que pesa sobre importante jornal há mais de dois anos, para salvar um membro de conhecido clã favorável ao ex-mandatário petista).
Lula desconstruiu, de forma sistemática, a tradição de seriedade da diplomacia brasileira, aliando-se a tudo quanto é ditador e patife pelo mundo afora, com a finalidade de mostrar novidades nessa empreitada, brandindo a consigna de um “Brasil grande” que é independente dos odiados norte-americanos, mas, certamente, está nos causando mais prejuízos do que benefícios no complicado xadrez global: o País não conseguiu emplacar, com essa maluca diplomacia de palanque, nem a direção da Unesco, nem a presidência da Organização Mundial do Comércio (OMC), nem a entrada permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Lula, com a desfaçatez em que é mestre, conseguiu derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal, abrindo as torneiras do Orçamento da União para municípios governados por aliados que não fizeram o dever de casa, fenômeno que se repete no governo Dilma. De outro lado, isentou da vigilância dos órgãos competentes (Tribunal de Contas da União, notadamente) as organizações sindicais, que passaram a chafurdar nas águas do Orçamento sem fiscalização de ninguém. Esse mesmo “liberou geral” valeu também para os ditos “movimentos sociais” (MST e quejandos), que receberam luz verde para continuar pleiteando de forma truculenta mais recursos da Nação para suas finalidades políticas de clã. Os desmandos do seu governo foram, para o ex-líder sindical, invenções da imprensa marrom a serviço dos poderosos.
A política social do programa Bolsa-Família converteu-se numa faca de dois gumes, que, se bem distribuiu renda entre os mais pobres, levou à dependência do favor estatal milhões de brasileiros, que largaram os seus empregos para ganhar os benefícios concedidos sem contrapartida nem fiscalização. Enquanto ocorria isso, o Fisco, sob o consulado lulista, tornou-se mais rigoroso com os produtores de riqueza, os empresários. “Nunca antes na História deste país” se tributou tanto como sob os mandatos petistas, impedindo, assim, que a livre-iniciativa fizesse crescer o mercado de trabalho em bases firmes, não inflacionárias.
Isso sem falar nas trapalhadas educacionais, com universidades abertas do norte ao sul do País, sem provisão de mestres e sem contar com os recursos suficientes para funcionarem. Nem lembrar as inépcias do Inep, que frustraram milhões de jovens em concursos vestibulares que não funcionaram a contento. Nem trazer à tona as desgraças da saúde, com uma administração estupidamente centralizada em Brasília, que ignora o que se passa nos municípios onde os cidadãos morrem na fila do SUS.
Diante de tudo isso, e levando em consideração que o Brasil cresceu na última década menos que seus vizinhos latino-americanos, o título de doutor honoris causa concedido a Lula, recentemente, pela prestigiosa casa de estudos Sciences Po, em Paris, é ou uma boa piada ou fruto de tremenda ignorância do que se passa no nosso país. Os doutores franceses deveriam olhar para a nossa inflação crescente, para a corrupção desenfreada, fruto da era lulista, para o desmonte das instituições republicanas promovido pelo líder carismático e para as nuvens que, ameaçadoras, se desenham no horizonte de um agravamento da crise financeira mundial, que certamente nos encontrará com menos recursos do que outrora. Ao que tudo indica, os docentes da Sciences Po ficaram encantados com essa flor de “la pensée sauvage”, o filho de dona Lindu que conseguiu fazer tamanho estrago sem perder a pose. Sempre o mito do “bon sauvage” a encantar os franceses!
O líder prestigiado pelo centro de estudos falou, no final do seu discurso, uma verdade: a homenagem ele entendia ter sido feita ao povo brasileiro – que paga agora, com acréscimos, a conta da festança demagógica de Lula e enfrenta com minguada esperança a luta de cada dia.
Para onde está indo o dinheiro dos impostos?
Uma estrada para quem é louco por adrenalina
As foto que você verá neste post são assustadoras e mostram uma rota perigosa chamada El Caminito del Rey.
Localizado na Espanha, este cenário espetacular faz com que os alpinistas caminhem à beira de um precipício. Ali, funcionava a estrada de uma antiga usina hidrelétrica. No entanto, a falta de manutenção fez fosse abandonada e agora sirga como um destino certo para quem adora adrenalina.
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