O projeto do “Fielzão”, que está sendo tocado pela Odebrecht , não é o mesmo que foi aprovado no Conselho Deliberativo do Corinthians.
Na ocasião, Andres Sanches garantiu que o clube não teria custos, e que o valor total da obra não ultrapassaria R$ 330 milhões, segundo o próprio, preço fixo.
Motivo pelo qual já há um movimento de conselheiros que exigirá nova exposição dos dados financeiros referentes à obra, seguida de reunião para aprovação.
“Até o desenho do estádio que apresentaram lá era diferente. Esse negócio também de pegar dinheiro emprestado com a construtora em caso de faltar para o estádio não está certo. Dinheiro demais para passar assim sem fiscalização”, disse um dos conselheiros ouvidos por este espaço.
Até a garantia financeira aprovada pela FIFA, às pressas, pode ser questionada pelos conselheiros, tomando como base o Estatuto em seu Capítulo IX, art. 123, par. 3º, que alerta sobre os empréstimos que podem ser contraídos pelo clube.
Segundo o texto no documento, a cada 10.000 vezes o salário mínimo, toda a operação de empréstimo deve ser aprovada pelo CORI.
Digamos que os R$ 180 milhões restantes para finalizar a obra, que seriam emprestados pela construtora, ultrapassam, e muito, estes valores.
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