Blog do DanMoraes

Vejo lá e ponho aqui

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

No. of murders in Japan in 2013 drops to postwar low

http://shar.es/98Aw9

The number of murders and attempted murders in Japan last year fell to a post-World War II low, police figures…

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domingo, 25 de agosto de 2013

Teste

Tesye
Oi


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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Planejamento financeiro: um começo para quem não sabe por onde começar

Planejamento financeiro: um começo para quem não sabe por onde começar:
Quando eu era criança, minha mãe trabalhava como professora de ensino infantil e me cobrava bastante a respeito dos estudos. Certa vez, numa tarde de preguiça, aleguei que não estudaria porque não tinha o caderno que havíamos combinado de comprar. Desculpa esfarrapada.
Minha casa era uma casa de professora, tínhamos papel e cadernos usados em todos os cantos. Poderia pegar qualquer um e utilizar as folhas em branco. Eu estava me enganando. Nas palavras dela, se eu quisesse mesmo estudar, o faria escrevendo no rolo de papel higiênico.
Rebato com esse raciocínio sempre que alguém diz que não começa a poupar porque não sabe onde investir, ou que não se organiza porque não sabe utilizar o Excel, ou ainda que está esperando receber um salário maior antes de começar a pensar em um planejamento mínimo. Auto-sabotagem.

Link no Youtube | Led Zeppelin e a primeira versão conhecida de Immigrant Song. Eles refinaram bastante.

Acredito muito em um viés mais prático, mão na massa. Faz, analisa, refina, faz de novo. Então, transpondo o raciocínio para as questões financeiras, não faz sentido esperar.

Então, o que eu faço para me organizar agora?

Seguindo a mesma linha: comece. A partir do momento que enxergamos dinheiro como energia, torna-se extremamente necessário entendermos de que maneira empregá-lo hoje para que tenhamos chances de direcioná-lo da maneira que desejamos.
Um ótimo primeiro exercício pode ser pegar uma folha em branco e rabiscar em que o último salário foi gasto.
Neste momento não é necessário planilha, calculadora, ábaco, nada. Papel e caneta. Tente ser o mais preciso possível, mas não deixe de fazer o exercício por não ter os dados. É só uma primeira versão.
Deve surgir daí uma necessidade bem latente de informações. Se não tivermos dedo no pulso para identificar como as coisas estão caminhando, não vai adiantar jurar de pé junto que mês que vem economizaremos, que a partir do próximo salário vai ser diferente. Escancare sua vida financeira, entenda para onde o dinheiro está indo.
Anotações podem ajudar bastante. Evolua o exercício. Na mesma folha em branco, registre seus gastos. Todo dia. Preze pela simplicidade, mas seja pragmático. Data, valor e descrição do gasto.
Duas semanas de acompanhamento já proporcionam uma visão muito melhorada do cenário. Como o mês tem quatro delas, já dá para arriscar uma estimativa de quanto você gasta por mês. É um passo imenso.

Mantenha a simplicidade

Por experiência própria e das pessoas que acompanho, não custa lembrar: o processo vai falhar. Por alguns dias vamos esquecer que estávamos anotando, chegaremos em casa exaustos, sem vontade de sentar por alguns minutos e repassar os gastos do dia. Retome, sem culpa.
Existem muitas ferramentas que auxiliam no monitoramento dos gastos e na previsão de custos, algumas delas muito bem construídas, com um grande foco em usabilidade. Elas fazem o trabalho sujo por você. São muito úteis, mas por enquanto, mantenha tudo o mais simples possível. Quanto mais simples o ritual, menor a chance de abandonar.

Pra começar, tenha em mente algo lúdico
É o hábito que vai se adequar a sua rotina e não o contrário. Nenhuma ferramenta é mais adaptável do que um papel em branco. As técnicas de monitoramento e estudo vão evoluir junto com a consciência financeira.
Se estamos num carro, a toda velocidade, indo em direção a um abismo, o que nos ajudaria mais: um botão simples, escrito “freio”, ou um painel de avião gigante e cheio comandos e alavancas? A mesma lógica vale para o método a ser utilizado.

O que fazer com o registro dos gastos?

Todas as roupas que estavam socadas no armário estão ali, expostas. Algumas realmente têm valor e servem bem, mas outras estão ocupando espaço e impedindo que você armazene peças que você realmente gostaria de ter.
Analise com calma cada um dos registros e categorize o gasto entre fixo – que ocorrem regularmente, todos os meses – e variável.
Não se apegue a uma análise extremamente minuciosa. A princípio, a ideia é identificar ralos. Só pelo fato de estarmos mantendo um monitoramento, tendemos a manter os olhos mais abertos para despesas inúteis. Pouco a pouco vamos nos flagrando. Parece que a vontade de gastar ameniza quando sabemos que não vai dar para esconder debaixo do tapete.

Tenha paciência, pegue leve

Muito comum surgir uma urgência em reduzir todos os gastos abruptamente, sem nem tentar lembrar por que eles estão lá. O café da tarde com os colegas de trabalho não é inútil. Parcimônia nos gastos é necessária, mas não é cortando todos os gastos que conseguiremos colocar nosso dinheiro para trabalhar por nós. Não é assim que ele nos ajuda a girar as rodas certas.
Antes de pensar em cortar os gastos, pense em entendê-los. Tenha a situação na mão.

Estratégias do tipo “Economize em todos os lugares possíveis” são empolgantes, mas não duram. Logo você lembra que o café da tarde estava lá para te dar fôlego para encarar o restante do dia e que uma noitada com uma boa companhia é um motivo justíssimo para um gasto maior, desde que não seja desenfreado.
A partir de uma consciência financeira mais aguçada, desdobram-se várias frentes a serem trabalhadas. Os próximos textos partirão daqui, desse detalhamento da posição financeira atual.
Aos que já tentaram utilizar planilhas/softwares e desejam fazer um teste com papel e caneta, utilizando um método mais simples e adaptável: fiquem à vontade para postar relatos nos comentários deste texto. Ficarei bem feliz em acompanhar.
Nota do Editor: Para saber de onde está vindo este texto, leia “Dinheiro: um outro modo de usar”, também do Eduardo Amuri.




O ritual de passagem do meu filho

O ritual de passagem do meu filho:
“Uma das maiores perdas das sociedades modernas foram os rituais de passagem masculinos.”
- Sam Keen, filósofo, no livro Fire in the belly: on being a man
Existe uma tribo amazônica chamada Matis. Eles separam os meninos dos homens através de uma bateria de testes extremamente visceral: chicotadas, espancamento e aplicação de veneno, tanto nos olhos quanto internamente, fazem parte da iniciação. O intuito é de aguçar e testar os sentidos (principalmente a visão), a força e a resistência física após fortes enjoos e efeitos colaterais.
Somente após provar o seu valor nesse ritual de passagem é que o pequeno índio passa a ser considerado um adulto e pode participar das caçadas.

Esse cara do meio já passou por isso
Penso que definitivamente não precisaria de tanto. Apenas queria que meu pai tivesse sentado comigo seriamente e me falado sobre coisas importantes da vida.
Então fico imaginando como faria isso com um filho meu, afinal, temos cada vez menos demarcações cronológicas que sinalizam passagens da fase juvenil à vida adulta.
Alguns grupos ainda têm seus ritos de passagem, mas, de modo geral, a sociedade moderna já não tem mais xamãs ou mestres (como a figura simbólica do Sr. Miyagi) que sirvam ao propósito de confrontar um jovem arrogante e cheio de si em suas certezas mais absolutas.
Sinto também falta de espaços em que esses rituais aconteçam de forma saudável e sem tanta carga de clichê. Um belo exemplo é a famosa visita ao puteiro que ensina para o jovem, de forma completamente sem sentido, que ele deve pagar para ter uma mulher em sua cama.

Por mim, faria assim

Eu tomaria uma semana para o ritual de passagem, dividindo em grandes temáticas da vida, para ensinar a ele coisas que só se aprendem na prática.
Precisaria de demarcações concretas associadas a algumas instruções simples ou pequenos debates e diálogos.

Ouça bem, filhão
Seria uma viagem para um lugar longe. Não iríamos de avião, mas sim com algum transporte bem mais lento. Caso reclamasse da distância ou da chatice da viagem, eu teria como ensinar minha primeira lição:
“É o percurso de um homem que define a qualidade de sua vida, e não só os picos das montanhas que ele talvez tenha atingido”.
Quando ele reclamasse de tédio ou cansaço, eu o deixaria falando sozinho por pelo menos uma hora, até que ele próprio percebesse a sua birra. Quando se calasse por mais de 15 minutos, eu pararia e diria:
“Às vezes um adulto precisa saber suportar rotinas chatas e maçantes por dias, semanas e meses a fio. Para você nascer, sua mãe passou por longos nove meses, e eu trabalhava dobrado para que muitas coisas chegassem à nossa mesa para te alimentar. Nem sempre eu dormia o quanto eu queria. E estou aqui, vivo.
Tenho certeza que você é capaz de aguentar duros e longos sacrifícios para conseguir o que você quer.
Isso se chama resiliência, meu filho.”
A viagem seguiria, e certamente cruzaríamos por algum tipo de acidente ou pessoa pedindo carona ou passando alguma necessidade. Eu diria a ele: “o que você quer fazer? Decida rápido, paramos para ajudar ou seguimos em frente?”
De qualquer forma essa seria uma oportunidade para encostar novamente na estrada diante de uma linda paisagem e explicar o que diferencia um ser humano de um animal:
“É a capacidade de escolha moral que nos diferencia uns dos outros, filho. Poderíamos ter parado para ajudar. Você não conhecia aquela pessoa, portanto poderia seguir sua vida como se nada fosse, mas o que você pudesse fazer iria ter um grande impacto na vida dela.
Você tem dois caminhos na vida. Um deles é rápido, que custa muito para atravessar, porque você deixa de lado valores importantes e se torna uma pessoa mimada, egocêntrica e insuportável. O outro é mais demorado e aparentemente sem resultados, mas nele se cultivam boas amizades, boas conversas e felicidade para as pessoas à sua volta.
Sem dinheiro, mulheres, trabalho e lazer você sobrevive, mas sem valores você não sabe para onde está indo. Isso faz toda a diferença.”
Chegando numa cidade-destino qualquer eu pediria a ele para se informar com alguém sobre um local para se hospedar que fosse em conta, gostoso de ficar e com gente diferente – nada de 5 estrelas. A ideia seria encarar a diversidade de realidades, diferente do mundo que ele imagina que seja.

Rocky ensinando ao seu filho que às vezes precisamos apanhar antes para vencer depois
No mesmo dia, procuraria algum lugar como um sítio ou fazenda e pediria um dia de trabalho honesto para duas pessoas. para mostrar para ele que o dinheiro não nasce em árvore. Diante de alguma reclamação dele, que provavelmente viria:
“Saiba que tudo o que você tem na vida foi criado em algum lugar como esse, por pessoas como essas. Cada minuto do que você faz tem um valor financeiro, e se vai fazer algo por muito tempo na vida, que seja algo que você faça bem, te dê prazer e beneficie os outros em qualquer área da vida delas.
É isso que chamo de trabalho.”
A hora do pagamento seria especial para dizer:
O dinheiro nada mais é do que uma alavanca, seja para alegrias ou aflições. Com muito ou pouco dinheiro, em uma carroça ou uma mansão, a confusão ou felicidade podem ser a mesma.
O dinheiro não transforma ninguém, só evidencia quem você é. Ricos ou pobres podem ser imbecis, porque dinheiro é passaporte: como você aplica seu dinheiro é que torna você rico ou pobre por dentro. Agora você decide como gastará o dinheiro que ganhou hoje.”
Se ele quisesse posar de bonachão eu cutucaria ele a ponderar como seria o dia de amanhã, e se quisesse posar de sério eu convidaria para à noite ir no baile da cidade.
Se fôssemos ao baile, eu deixaria ele se virar para se aproximar de alguém. Eu próprio convidaria uma dama para uma dança, mesmo sabendo que ele torceria o nariz em nome da mãe. Eu já estaria satisfeito se ele entendesse que se levar muito a sério faz qualquer um enlouquecer e que para se divertir não é preciso sacanear ninguém.

“Filho meu não vira adulto sem aprender a se virar”
Apesar do meu paladar ser um pouco avesso a bebidas alcoólicas eu diria a ele que para muitas pessoas a bebida pode ser um estimulante social, enquanto para outros é uma fuga para o abismo, de modo que é melhor saber exatamente qual seria o jeito de lidar com as coisas.
O que eu deixaria claro é que existe um submundo em que as coisas não são tão bonitas quanto gostaríamos, que cada um carrega um lado podre dentro de si que deve ser olhado de perto (sem hipocrisia) para não nos engolir.
Se ele fosse afoito em cima de uma garota eu deixaria nas entrelinhas a seguinte ideia:
“O mundo à sua volta é o campo de treinamento, mas as armas estão dentro de você. Portanto ouça e deguste as mulheres, e se delicie com o que sai de seus lábios antes de beijá-los.
O sexo é só uma parte de toda a brincadeira.”
No último dia, eu faria com que cozinhasse a própria comida, para entender a alquimia que existe em preparar sua própria refeição – e a vida. Depois faríamos algum exercício físico ou simulação de luta para perceber que a vitalidade nasce do movimento.
Seria valioso que ele percebesse que além de pai e filho somos parceiros e que as confissões dele seriam guardadas com os amigos.
“Sozinho você pode muita coisa, mas com amigos que te levantem, é ainda melhor.”
Essencialmente, antes desse ritual com meu filho eu faria o percurso sozinho, para que a viagem fosse apenas a coroação de tudo o que ele já viu a meu respeito e não uma revelação espantada de como aquele homem sem vida se revelou um caga-regras.
Esse seria o ritual de passagem ideal para um filho meu. Sei que é bem idealista, mas você não precisa concordar ou gostar.
Apenas convido você a compartilhar nos comentários como gostaria que tivesse sido o seu e o que você ofereceria de si para as próximas gerações.

Mecenas: Schweppes


Link YouTube
Não tem nada a ver com idade: um menino se torna um homem quando começa a ter atitude de um.
Homens não fazem doce, eles sabem que um toque amargo deixa tudo bem mais interessante.
Saiba mais na timeline da Schweppes no Facebook




domingo, 30 de setembro de 2012

Papiro bíblico sugere ligação entre Judas e José Dirceu

Papiro bíblico sugere ligação entre Judas e José Dirceu:
MURO DAS LAMENTAÇÕES - Historiadores da USP anunciaram a descoberta de
um papiro datado do século 4 que sugere uma relação próxima entre
Judas e José Dirceu. "Suspeitávamos que Dirceu era o chefe da
quadrilha que coordenou a traição a Jesus, mas não havia provas disso.
O papiro já foi escaneado e anexado aos autos do julgamento do
mensalão", explicou a pesquisadora Renata Azevedo.

Bateu uma fominha? Que tal um snack ligeiramente Gump?

Bateu uma fominha? Que tal um snack ligeiramente Gump?:
Puts, meu, tem gente que curte comer cada troço que vou te falar…

escorpions Bateu uma fominha? Que tal um snack ligeiramente Gump?
A moda agora são esses ESCORPIÕES ASSADOS! Hummmm! Dilícia!
Esses animais são criados em “fazendas”, e alimentados com o que há de melhor em ração de escorpião:
baratas1 Bateu uma fominha? Que tal um snack ligeiramente Gump?
Sim, lógico. Escorpião come barata para viver. Então é isso mesmo, os caras acham uma boa comer o bicho que come a barata… Obviamente eles são detoxifcados, o veneo é removido antes dees serem assados e salgados.
Cada embalagem contém 5 desses snacks curiosos e custa 11,99 libras. Bateu uma fominha? Aqui está o link para comprar.
Bom apetite!dscn4232 Bateu uma fominha? Que tal um snack ligeiramente Gump?

Como ser promovido preparando-se para ser demitido: 5 dicas

Como ser promovido preparando-se para ser demitido: 5 dicas:
As oportunidades aparecem para quem está preparado, e precaver-se para uma situação indesejada como uma demissão muitas vezes envolvem reforçar as suas características que podem impulsionar sua próxima promoção ou o surgimento de uma nova vaga de seu interesse.
Muitas das situações que levam a uma demissão estão além do poder de influência de qualquer empregado – dificilmente dá de evitar perder o emprego quando a empresa fecha as portas, por exemplo. Mas na maioria das outras, algum gestor acaba tendo de fazer a terrível escolha: quem vai para a rua primeiro?
Existe uma série de características que você pode buscar e que podem afastá-lo do topo da fila do facão, ao menos sob o ponto de vista de boa parte dos gestores éticos e responsáveis. E o melhor: a maioria delas também coloca você em posição de vantagem para procurar nova oportunidade, ou para promoção caso a crise não se confirme.
As medidas propostas são mudanças de comportamento, e só terão efeito preventivo se surtirem efeito (e forem percebidas) a tempo. E se você pensa que isso não é grande consolo na situação internacional corrente, pense no quanto é pior a situação de quem vai concorrer na mesma fila contra essas pessoas que têm algum diferencial a seu favor.

Como não estar no caminho do facão

Mesmo o funcionário mais exemplar da empresa pode se deparar com situações em que uma falência, fusão, aquisição ou fechamento de filial levem ao desaparecimento do seu emprego atual.
O alvo das 5 dicas a seguir não é estar apto a não depender em nada do seu emprego atual. Estamos falando de medidas relativas, que reduzam o choque após uma eventual demissão, e facilitem a busca de uma nova colocação – com o bônus adicional de que elas podem ampliar suas oportunidades de promoção.

1. Capriche na postura profissional

Lembre-se de que existem comportamentos que ajudam você a ser levado mais a sério como profissional.
Mantenha a palavra, cumpra o que anuncia, saiba o limite entre a vida profissional e pessoal (sua e da equipe), não dê desculpas esfarrapadas, mantenha a atitude. Desenvolva a sua influência, sem recorrer à autoridade, e saiba como não ser vítima da política do seu escritório.
Na hora fatídica em que seu superior for chamado a reduzir em 25% a despesa dele com pessoal, ele não vai considerar apenas a produção de cada um, ou o quanto é importante a tarefa que cada um desempenha.
Se o gestor for bom nisso, ele vai parar para pensar na qualidade da interação do grupo que restará após a saída dos demais, e aí são as atitudes e a forma de se relacionar com os colegas que contam. Não é absolutamente necessário se destacar como um líder, mas por motivos óbvios você deve evitar ser apagado (“não fará falta pra ninguém”) ou detestado (“vão até comemorar”).

2. Fortaleça e expanda seu círculo de contatos – antes de precisar

Um sábio conselho, que ouvi há tempo, acredito e pratico, é que a melhor forma de obter um bom emprego é ter amigos bem empregados.
O chamado networking funciona bem, mas só para quem se dedica a ele também quando não está precisando, e desde que não o use como se fosse outro nome para falsidade e chatice por interesse.
Manter contato é fácil e pode ser até bastante espontâneo, envolvendo lembrar do aniversário dos amigos e mandar mensagens pessoais (nada de mensagens enlatadas no Facebook!), um telefonema ocasional, um e-mail curto e original a cada 3 ou 4 meses, e uma agenda de contatos bem organizada.
Fazer cursos e participar ativamente da sua comunidade local e profissional também são maneiras de expandir seu círculo de contatos, mas não pense que simplesmente obter uma lista com os telefones e e-mails de todos ao final da reunião já conta a seu favor. É preciso usá-la tratando cada integrante individualmente.
Assim, você não vai se ver na situação terrível de se ver sem ter a quem recorrer para obter indicações e dicas na hora em que precisar procurar trabalho, e nem vai fazer aquelas ligações chatas que ninguém gosta de receber, de pessoas que não nos procuram há 20 anos, e só surgem quando têm um problema.
O ideal também é acompanhar ativamente os eventos (mesmo online) da profissão em que você atua, buscando fortalecer contatos com pessoas da mesma atividade que atuem em outras empresas (do mesmo ramo ou não), parceiros, fornecedores, consultores.
No caso das organizações maiores, é possível fazer isso até internamente. Se sua empresa tiver CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes), brigada voluntária de incêndio, clube do livro ou outras atividades não-remuneradas e voluntárias, considere esta razão a mais para participar, e se possível integrar a diretoria – especialmente se não houver fricção política contra a administração da empresa. Se você fizer bem-feito e com foco na sua carreira, isso faz o seu nome aparecer localmente, abre caminhos e oportunidades, e ainda pode ser um item a mais no seu currículo.

3. Mantenha atualizado seu currículo

E não é pelo motivo que você pensou: sair distribuindo currículos imediatamente no dia seguinte ao da demissão nem é algo que você deveria fazer.
A razão de manter atualizado o seu currículo é que assim você fica sempre consciente sobre quais são seus diferenciais e o quanto você é um profissional atualizado. Recomendo revisões trimestrais!


Tenho visto recentemente vários casos de profissionais que subitamente precisaram procurar emprego, e só aí foram perceber que não faziam nenhum curso há 12 anos, não eram especializados em nada, suas experiências profissionais dignas de menção eram sobre práticas há muito descontinuadas, e as habilidades que os levaram a ser contratados para o seu emprego anterior hoje têm pouco valor.
Começar a manter atualizado o currículo pode evitar esta surpresa na hora errada, pois estimula a encontrar o que mencionar.
Para ter o que dizer no seu currículo, além de procurar se envolver em projetos e atividades profissionais relevantes, você pode participar do centro comunitário, de alguma ONG ou de iniciativas que possam tirar proveito das suas aptidões, e nas quais você possa desempenhar algum papel cujo valor seja evidente num contexto profissional (como bônus, assim você também pode aumentar seu networking, além do óbvio benefício de contribuir com a sua comunidade).
Em complemento, procure fazer cursos de extensão (mesmo que online e gratuitos, mas registre provas de sua participação, e prefira os de instituições reconhecidas), aprenda algo que o mercado valoriza (como um idioma, informática, estatística, técnicas de vendas, resolução de conflitos, matemática financeira, ou o que for) ou dê um jeito de obter uma graduação ou pós-graduação – hoje dá para fazer isso até via Internet.
Em paralelo, para que seu nome apareça no Google associado a algo profissional, uma forma simples é participar ativamente de grupos ou comunidades relacionados à sua profissão, ou buscar contribuir com revistas ou sites da área.

4. Pé de meia: Forme sua reserva financeira

Quem tem reservas que permitam reduzir o baque financeiro da interrupção dos salários amplia sua capacidade de assumir riscos no trabalho, resistir a conflitos éticos e ao assédio moral, e desenvolver várias outras características que podem ajudar seu atual empregador a manter-se interessado em você.
Para este tipo de situação, investimentos de baixa liquidez (como terrenos, por exemplo) podem não ajudar muito. O ideal é planejar a longo prazo para sempre ter condições de tornar imediatamente disponíveis, ou facilmente conversíveis, recursos em dinheiro equivalentes a 3 meses do seu salário líquido, para ter segurança de que as contas continuarão sendo pagas normalmente no primeiro mês, e que um eventual aperto de cintos posterior possa ser feita com razoável grau de controle.
Se você tem investimentos sem liquidez, pense em futuramente converter uma parte deles para uma alternativa como a descrita acima, mesmo que ela renda bem menos que o restante.
Se você não tem nenhuma poupança, essa pode ser uma razão a mais para começar o fundo de reserva, e dessa vez a sério.
Buscar ter uma fonte de renda adicional na família também conta a favor do mesmo objetivo. Há várias possibilidades: aluguel de um imóvel, prestação de serviços (que não concorram nem interfiram no do empregador!), o salário de outro familiar, revenda de produtos, dividendos e tantos outros. Nenhum é fácil ou rápido de obter, mas são fatores importantes de segurança profissional, e podem ser o pára-quedas necessário na hora do aperto. Na hora de escolher seus investimentos, considere este fator quando for definir seu mix.

Se a crise chegar, abrace os momentos difíceis

Resiliência é o nome dado à característica dos profissionais que mantêm seu desempenho e capacidade de operar, mesmo nos momentos de crise.
Um traço que eles têm em comum é que não vão para o canto e ficam reclamando que isso é injusto, é errado, não devia ser assim, etc. Eles encaram a mudança e buscam adequar seu papel (e suas habilidades e pontos fortes) a ela.
Se sua empresa estiver passando por um momento muito complicado, e especialmente se a responsabilidade por isso não for sua, sua filial subitamente tiver que receber a carga de trabalho de outra que fechou, ou subitamente diversos recursos deixarem de estar disponíveis, e a carga de trabalho de todo mundo aumentar, não seja um dos que vão para o canto resmungar – reveja seu papel e abrace a novidade, já que ela é um fato real.
E, independentemente de sua posição no organograma, busque oportunidades de encontrar o seu caminho e até de liderar nos momentos difíceis.
o medo da demissão às vezes leva o profissional a tomar as decisões erradas. Cautela sempre é bom, mas você precisa saber calcular riscos e assumir responsabilidades. Quem lidera precisa fazer muitas escolhas, mas quem atua em equipe também faz as suas.
Esquivar-se delas, fugir à responsabilidade e buscar apenas as alternativas isentas de risco torna você um integrante preferencial na lista dos que serão descartados em qualquer corte, pois sua ausência fará pouca diferença ou falta.
É melhor correr um pouco mais de riscos, bem calculados, e assim poder ser visto como peça-chave na hora em que alguém for escolher onde o facão vai passar!



Perfil de Celso Russomanno publicado na Vejinha em 1994

Perfil de Celso Russomanno publicado na Vejinha em 1994:
Leia na íntegra a matéria sobre Celso Russomanno, publicada na Vejinha em 1994, que está dando o que falar nas redes sociais.
(clique nas imagens para ampliá-las)

 

domingo, 12 de agosto de 2012

‘O País refém dos grevistas’, editorial do Estadão

‘O País refém dos grevistas’, editorial do Estadão:
PUBLICADO NO ESTADÃO EM 10 DE AGOSTO DE 2012
O Brasil é refém dos funcionários empenhados em arrancar do governo federal novos aumentos salariais e a continuação das benesses criadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mais de 300 mil grevistas ─ 350 mil, segundo a confederação dos servidores ─ estão envolvidos numa indisfarçável tentativa de extorsão, praticada por meio de ameaças e de abusos contra os pagadores de impostos. Enormes congestionamentos já foram provocados em estradas de sete Estados e do Distrito Federal pela ação truculenta de policiais. O tráfego foi quase paralisado por nove horas na Ponte Rio-Niterói. O movimento de portos e aeroportos foi prejudicado e o movimento de exportação e importação de mercadorias, incluídos produtos com fins medicinais, vem sendo prejudicado há semanas. Em Brasília, policiais federais protestaram diante do Palácio do Planalto e só foram detidos antes da rampa pela intervenção da Polícia Civil.
Posto em xeque, o Executivo ameaça reagir, estimulando a substituição do pessoal em greve por funcionários estaduais e municipais, mas até agora sem sucesso. Ao mesmo tempo, ministros anunciam a intenção de negociar com as categorias envolvidas na paralisação. Nenhum representante do governo se arriscou, no entanto, a qualquer compromisso em relação a aumentos salariais ou a qualquer outro benefício financeiro. Será preciso abrir espaço a marretadas, no Orçamento-Geral da União, para atender mesmo parcialmente às pretensões das categorias em greve.
Técnicos da área econômica e financeira do Executivo já enfrentam graves dificuldades para montar uma proposta orçamentária compatível com os incentivos prometidos à indústria pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os compromissos do Plano Brasil Maior foram inflados pelos congressistas, nos projetos de conversão das Medidas Provisórias 563 e 564, recém-aprovados. Mesmo com a eliminação dos penduricalhos acrescentados pelos parlamentares, será difícil compatibilizar os estímulos fiscais com as limitações de um Orçamento já muito inflexível e exposto aos efeitos da crise econômica.
Os ministros e a presidente Dilma Rousseff têm invocado as dificuldades da economia para desencorajar reivindicações muito ambiciosas do funcionalismo. Segundo o chefe da Secretaria-Geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, a prioridade do governo é “usar o espaço fiscal para cuidar do emprego daqueles que não têm estabilidade”. Em outras palavras, o objetivo central, neste momento, é enfrentar a crise e impedir a demissão de trabalhadores sujeitos aos riscos do mercado, uma condição desconhecida pelos funcionários públicos. O ministro está certo, mas sua mensagem será provavelmente desprezada pelos grevistas do setor público. Eles se acostumaram, durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ser tratados como um grupo social privilegiado. Desde o começo da gestão petista, o custo per capita dos funcionários do Executivo cresceu 170% em termos n0minais, enquanto a média dos preços aumentou 70%. Empregados do setor público federal ganham hoje mais que os profissionais do setor privado e ainda têm vantagens quase sempre inacessíveis ao pessoal do setor privado, a começar pela estabilidade.
Boa parte desses benefícios foi concedida quando a atual presidente comandava a Casa Civil. Integrou o núcleo do governo. Teve condições de interferir na política econômica e de aconselhar prudência gerencial. Não parece, no entanto, haver-se esforçado para promover a racionalidade e combater a politização evidente da administração do pessoal. Hoje colhe os resultados daquela política temerária.
Nem mesmo seu partido, tradicionalmente ligado ao funcionalismo federal, parece em condições de oferecer à presidente a ajuda necessária para um entendimento razoável com os grevistas. Estes, sem regras e sem controle político ou institucional, pressionam o governo usando o País como refém. As limitações orçamentárias são apenas o segundo problema da presidente Dilma Rousseff, nesse caso. O primeiro ─ e muito mais complicado ─ é político.

domingo, 13 de maio de 2012

Alexandre Pires é investigado por racismo em música "Kong"

Alexandre Pires é investigado por racismo em música "Kong":
O clipe da música “Kong”, lançada em janeiro pelo cantor Alexandre Pires, virou alvo de investigação do Ministério Público Federal. Segundo o procurador em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Frederico Pelluci, a denúncia partiu da Ouvidoria Nacional. O órgão identificou conteúdo racista no vídeo que exibe homens vestidos de macacos com mulheres ao redor de uma piscina. Um processo administrativo foi aberto no município para apurar o caso.

Na última quinta-feira, o procurador ouviu Alexandre Pires, mas o conteúdo do depoimento não foi revelado. Segundo o procurador, novas testemunhas ainda serão intimadas a depor. No clipe da música, outros famosos aparecem na companhia do Alexandre Pires, como o jogador Neymar e o cantor Mr. Catra, que também está vestido com roupa de macaco.

O vídeo exibe homens vestidos de macacos se divertindo com mulheres de biquíni. O refrão da música repete a palavra “kong” várias vezes e um dos trechos diz: “O bonde do kong não vacila, é instinto de leão com pegada de gorila ”. (*)

(*) Uma tal denúncia de racismo revela o grau de paranóia vivenciada por integrantes do movimento negro, julgando-se sempre perseguidos em seu enraizado complexo de inferioridade. O clipe e a música nada têm de racista.  Só mesmo nas mentes dos sociopatas esquerdistas do movimento negro.  A reportagem não é clara.  A denúncia partiu da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, um cabide de emprego criado pelo PT a fim de abrigar desocupados e plantar ódio inter-racial entre a população brasileira.  Parece-me claramente um ardil que tem como escopo não propriamente cultivar o respeito aos negros, mas dotar os negros de super-poderes, de uma tal forma que até mesmo o pensamento - e não a ação - seja criminalizado.  Ou seja, uma forma velada de censura.  Que os procuradores que investigam o caso sejam sensatos e arquivem desde já essa denúncia absurda.

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